207ª Festa de Nossa Senhora do Rocio teve participação de vários bispos


Por Redação JB Litoral Publicado 19/11/2020 às 11h07 Atualizado 15/02/2024 às 17h24

Considerada como a 3ª maior festa religiosa do Brasil, a festa de Nossa Senhora do Rocio terminou no último dia 16. Realizada com muitas limitações, por conta da pandemia, teve expressiva participação popular.

Neste ano, o Santuário Estadual de Nossa Senhora do Rosário do Rocio organizou a 207ª da Padroeira de forma diferente da habitual. Atentos às medidas sanitárias recomendadas quanto à prevenção do coronavírus, os Missionários Redentoristas, responsáveis pela administração do Santuário, realizaram o novenário, de 6 a 14 de novembro, em oito horários diferentes, desta forma o povo pode se organizar para participar presencialmente, sem aglomerações. Além disso, a missa das 19 horas era transmitida pelas redes sociais do santuário e da diocese de Paranaguá.

O horário das 19 contou com a participação de bispos de diferentes arquidioceses do Paraná:

  • Dom José Antônio Peruzzo, arcebispo de Curitiba;
  • Dom Bruno Elizeu Versari, bispo de Campo Mourão;
  • Dom Edgar Xavier Ertl, bispo de Palmas-Francisco Beltrão;
  • Dom Geremias Steinmetz, arcebispo de Londrina;
  • Dom João Mamede Filho, bispo de Umuarama;
  • Dom Sergio Arthur Braschi, bispo de Ponta Grossa;
  • Dom Celso Antônio Marchiori, bispo de São José dos Pinhais;
  • Dom Walter Jorge Pinto, bispo de União da Vitória.

Nas homilias, os bispos trouxeram apontamentos ligados ao texto da Fratelli Tutti – Sobre a Fraternidade e a Amizade Social – encíclica social do Papa Francisco, publicada recentemente. O tema da festa: “Mãe do Rocio, intercedei por nós”, chamou a atenção para as várias necessidades do povo que sofre neste tempo de doença, desemprego, violência e falta de recursos.

A missa solene do domingo, dia 15, foi presidida pelo bispo diocesano de Paranaguá, Dom Edmar Peron. Em sua homilia, ele fez referência ao 4º dia Mundial dos Pobres: “Se nós viemos aqui para estender as mãos para a imagem querida de Nossa Senhora do Rocio, nós não devemos esconder nossas mãos daqueles que precisam da solidariedade fraterna”, disse o bispo.

Sem a parte social das festas religiosas, como nos anos anteriores, as comemorações foram marcadas pela participação dos devotos em todos os horários da novena. Foi grande também a “audiência” nas redes sociais e, segundo a organização, as visualizações, somando todos os dias da festa, chegaram a um milhão. Outro ponto forte foi a audiência das novenas na Rádio FM 104 e a participação popular nas procissões.

Foram realizadas três procissões em carreata, que contou também com muitos devotos de moto, de bicicleta e a pé. Dom Edmar Peron explicou a importância dessas procissões: “É costume e tradição fazer a caminhada do Rocio ao Centro Histórico. As situações difíceis vividas dentro da pandemia suscitaram a maior confiança em Deus e também esta expressão genuína de confiança em Nossa Senhora. Isso renova a nossa fé e nos traz muita alegria”.

No dia 16, encerrando a festa, Dom Edmar acompanhou os devotos desde a Catedral até o bairro Rocio, no retorno da imagem de Nossa Senhora ao Santuário, onde foi colocada no nicho refeito e recém-inaugurado no presbitério. A imagem de Nossa Senhora do Rocio foi inserida no “Coração de Jesus”.

Dom Edmar acompanhou o povo até o Rocio (Foto: equipe Pascom Diocesana)

Fonte: Pastoral da Comunicação da Diocese de Paranaguá