Conheça os cachorros adotados como mascotes policiais em 4 cidades do Litoral


Por Publicado 14/02/2022 às 09h09 Atualizado 17/02/2024 às 01h52

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) tem agora mascotes nas delegacias de Morretes, Matinhos, Guaratuba e Pontal do Paraná. As três cadelas e um cachorro passaram por histórias de sofrimento e superação e hoje são parte da família da Polícia Civil.

Em suas vivências, os animais tiveram situações comuns, como o abandono, maus-tratos, desnutrição e sobreviviam em situação de vulnerabilidade. Após o resgate, os pets foram criando vínculos com os agentes e se tornaram efetivamente parte da corporação.

De acordo com as próprias delegacias, a adoção de animais vítimas de maus-tratos gera uma harmonia que vai muito além de proporcionar qualidade de vida. Os policiais civis, devido à profissão, são submetidos diariamente a situações de elevado estresse e o convívio com os mascotes traz momentos de descontração, carinho e muita harmonia, beneficiando a todos.

Conheça os mascotes:

MORRETES
Cachorro Luger. Foto: Divulgação/ PCPR

Luger foi resgatado pela PCPR após ser vítima de maus-tratos na capital e, desde novembro de 2019, faz parte da equipe de Morretes. Devido aos traumas, chegou bem assustado, mas em pouco tempo entendeu que finalmente estava seguro e que aquele era um verdadeiro lar.

Uma característica que o faz ainda mais especial e que cativou a equipe é a heterocromia, condição em que os olhos apresentam uma alteração e cada um deles passa a ter uma cor.

EM GUARATUBA
Cachorra Pipoca. Foto: Divulgação/ PCPR

Pipoca foi adotada há três anos, ela também foi vítima de maus-tratos e resgatada pela PCPR. A cachorra e o irmão, Pipoco, moravam na rua, em Fazenda Rio Grande, Região Metropolitana de Curitiba. Um dia, ao correrem atrás de uma bicicleta, um homem sacou uma arma e atirou no Pipoco, que não sobreviveu.

Após o fato, Pipoca foi resgatada e posteriormente adotada pela equipe da Delegacia da PCPR em Guaratuba, ganhando um novo lar. Hoje ela é muito bem tratada e adora um passeio na praia.

PONTAL DO PARANÁ
Cachorra Maia. Foto: Divulgação/ PCPR

Maia, aos dois anos, foi resgatada e adotada por uma policial civil da delegacia da PCPR, em Pontal do Paraná. A cadela estava em situação de risco, desnutrida, com parasitas e estressada, já que passava a maior parte do tempo sozinha. Em 2020, Maia ganhou um novo lar na delegacia. 

Agora, o que não falta é companhia para ela, devido a escala de plantão em que há policiais 24 horas. Maia se adaptou e defende sua nova casa. Ela late para avisar aos plantonistas quando vê as equipes de policiais chegando com flagrantes.

MATINHOS
Cachorra Laika. Foto: Divulgação/ PCPR

A Delegacia da PCPR, em Matinhos, também tem uma mascote. Laika foi adotada em 2014, depois de ter sido abandonada por uma família que se mudou da cidade. Desde então, faz parte da equipe e acompanha todos os plantões.

Em 2015, a cadelinha evitou uma fuga de presos, que cavaram um túnel. E, por meio de latidos, ela avisou os policiais civis que conseguiram impedir a ação.