Homem que tirou jovem desacordada de bar, em Paranaguá, é condenado por estupro de vulnerável
O Ministério Público do Paraná divulgou, nesta terça-feira (30), que saiu a condenação de um caso ocorrido em 10 de outubro de 2021, amplamente acompanhado pelo JB Litoral. Na ocasião, uma jovem, então com 19 anos, relatou à polícia que foi encontrar com amigas no Mahle Bar e Restaurante, em Paranaguá, e que só se recordava do que havia acontecido até às 2h da manhã. Horas depois, ela afirma ter acordado em um motel, com um homem que não conhecia. Imagens da jovem sendo retirada do bar desacordada ganharam repercussão nacional. O suspeito teria se identificado no local como sendo namorado da vítima, que sequer o conhecia. Ricardo Sant’ana Barboza, agora com 32 anos (tinha 30 anos na época do crime), foi indiciado por estupro de vulnerável e chegou a ter a prisão temporária decretada um mês após o fato, mas está foragido desde então.
A condenação
Após ser indiciado pela Polícia Civil, por meio de inquérito conduzido pelo delegado Nilson Diniz, na 1ª Subdivisão Policial, Ricardo também foi denunciado pelo Ministério Público do Paraná por estupro de vulnerável. Na sexta-feira (26), foi condenado a 8 anos, 10 meses e 15 dias de reclusão em regime inicial fechado e teve seu novo mandado de prisão expedido, desta vez preventiva, com validade até 26 de maio de 2042. Com isso, o parnanguara que morava no bairro Emboguaçu, é considerado foragido e pode ser preso em qualquer lugar do Brasil.
A denúncia
Segundo a denúncia, apresentada pela 3ª Promotoria de Justiça de Paranaguá, o crime aconteceu no dia 10 de outubro de 2021, em um motel para onde o criminoso levou a vítima desacordada. As investigações do caso apuraram que a jovem estava inconsciente em um bar, na madrugada daquele dia, quando o réu – que não a conhecia – apresentou-se como seu namorado e a retirou do local, carregando-a desacordada nos braços. Ele a levou de carro ao motel, onde cometeu o crime – a vítima só recobrou a consciência horas depois, percebeu que os shorts estavam rasgados e teve que ser submetida a procedimento médico para retirada do absorvente interno que usava na ocasião. Ela relatou à polícia que quando percebeu o que podia ter acontecido começou a chorar e pediu para ir embora. O desconhecido alegou que só havia a levado para dormir e a levou para casa, onde a garota relatou tudo para a mãe, que a acompanhou até à delegacia para o registro do Boletim de Ocorrência, dando início às investigações.