A eleição já acabou!


Por Redação JB Litoral Publicado 20/10/2016 às 17h12 Atualizado 14/02/2024 às 16h42

Com tanto bom assunto nesta edição para trazer aqui vejo que, ainda, preciso falar na eleição a qual se encerrou no dia 02 de outubro para a maioria dos eleitores parnanguaras, mas não para quem venceu ou perdeu no processo democrático.

Nem mesmo o famoso discurso clichê, no qual se diz que o prefeito eleito governará para quem votou e quem não votou em seu número, isto não foi ouvido publicamente, aliás, só foi falado no calor da emoção, mas com desabafos um pouco contundentes. O que foi compreensível.

Também não se ouviu dos que perderam o necessário clichê que estes se colocarão à disposição dos vitoriosos e o gesto de grandeza em parabenizá-los pela vitória. Parece que, ainda, paira no ar certo rancor, um inconformismo, natural somente na semana pós-urnas e o desejo de que os eleitos se deem mal, o que é extremamente errado.

Agora a cidade é o grande partido e sua população, os eleitores, queiram ou não, da nova gestão que está por começar. Mesmo que, a contragosto, o desejo não pode ser outro senão de um bom gerenciamento em todos os sentidos, porque quando uma administração municipal caminha bem, o povo segue melhor ainda. É preciso crer que tudo vai dar certo, que as promessas de campanhas serão cumpridas e que o plano de governo não ficará apenas nos programas eleitorais. Afinal de contas o povo está cansado de ver belas propagandas e gestões recheadas de desculpas de novos eleitos.

Pelo andar da carruagem municipal, os novos gestores não usarão a tradicional desculpa de falta de grana a partir de janeiro.

Basta dizer que, no orçamento, o qual será votado nesta semana pela Câmara, somente o FUNDEB traz um superávit de mais de R$ 25 milhões para 2017. Isto sem falar em recursos do BID que ainda estão sobrando e obras com dinheiro carimbado e já alocado.

Assim, agora o que deve prevalecer é a comunhão de esforços de todos, independentemente de partido e segmento, no sentido de contribuir com a gestão dentro de suas possiblidades, pois afinal ninguém governa sozinho.