Antonina completa 223 anos de emancipação política nesta sexta-feira (6)


Por Cleverson Teixeira Publicado 05/11/2020 às 21h27 Atualizado 15/02/2024 às 17h00

Nesta sexta-feira (6), a pequena Antonina, que abriga pouco mais de 19 mil habitantes, completa 223 de Emancipação Política. A cidade conta com duas datas de comemoração, pois foi fundada em 12 de setembro de 1714 e emancipada em 6 de novembro de 1797. A denominação da localidade é uma homenagem ao Príncipe da Beira, Dom Antônio, o qual era filho de Dom João VI e Carlota Joaquina.

Dono de uma natureza exuberante e um acervo cultural memorável, o município deu os seus primeiros passos em volta da antiga Capela de Nossa Senhora do Pilar, hoje nomeada Santuário e considerada o marco zero da cidade. Com isso, quem nasce na pacata Antonina pode ser chamado de antoninense ou capelista.

Santuário de Nossa Senhora do Pilar

Além de ser rodeado por casarões centenários e possuir calçamento de paralelepípedo, que evidencia a preservação da arquitetura colonial, o lugar mantém uma tradição caracterizada por meio de um povo simples e hospitaleiro. A região é conhecida, também, por terra do apelido, das balas de banana, das bicicletas e do carnaval mais animado do Paraná.

E, para quem escolhe o município como ponto de atração turística, conta com diversos locais de lazer. Desde o Trapiche Municipal até a Ponta da Pita, os visitantes podem contemplar a baía e desfrutar de vários pratos locais, sem deixar de saborear o barreado e os frutos do mar.

Antoninense demonstra amor pela cidade

Para a capelista Rafaela Otero Siedschlag, moradora do centro, a região é rica não só em atrativos, mas também em qualidade de vida. Ainda conforme ela, quem sai de Antonina sempre retorna. “Para mim, é uma cidade que se vive, onde andamos livre, tudo é perto, conversamos com todos. É um lugar lindo, amoroso, acolhedor. Quem vai embora daqui, um dia volta”, disse.

Durante a conversa, Siedschlag relembrou, também, o tempo de criança. A Praça Coronel Macedo era o ponto de encontro para as brincadeiras. “Antonina representa o gostinho da infância livre, de correr na praça, perto de casa, de subir nas árvores e tomar banho no chafariz.

E o tradicional desfile cívico, em que escolas e diversas instituições homenageavam Antonina, não ficou de fora. Este ano, apesar de não acontecer por conta da pandemia do coronavírus, o evento foi mencionado por Rafaela.

“Sempre desfilei e achava incrível essa demonstração de carinho. Quando éramos pequenas, eu e a minha amiga carregávamos a flâmula da escola. Portanto, se fosse para definir o meu município com uma palavra, com certeza, seria amor”, finalizou.