Apesar da pandemia, número de desempregados atinge menor patamar dos últimos 7 anos


Por Redação Publicado 01/05/2022 Atualizado 17/02/2024
Litoral teve queda no desempregado puxado pelas contratações em Antonina e Paranaguá pela Portos do Paraná. Foto: Divulgação/ AEN

O Paraná chega ao Dia do Trabalhador, comemorado neste domingo, 1º de maio, com a menor taxa de desemprego desde o final de 2015. O Estado fechou 2021 com um índice de desocupação de 7%, o quinto menor do Brasil.

O resultado do ano passado foi bem melhor do que a média nacional, cujo índice de desemprego chegou a 13,2% no ano passado – atualmente está em 11,1%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e foram levantados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).

A expansão do mercado de trabalho e o bom índice de ocupação da população economicamente ativa demonstram que o Estado está em plena retomada após a pandemia de Covid-19.

Segundo a Pnad Contínua, das 6,2 milhões de pessoas com 14 anos ou mais que compõem a força de trabalho paranaense, 5,8 milhões estavam trabalhando no ano passado. A taxa de desocupação do Estado só não é menor que a de Santa Catarina (4,3%), Mato Grosso (5,9%) e Mato Grosso do Sul (6,8%).

Portos do Paraná são os maiores responsáveis pelos empregos em Paranaguá e Antonina

As políticas do Governo do Estado para a atração de investimentos, capacitação da força produtiva e incentivo ao primeiro emprego estão dando resultado. Com um dos menores índices do País, o Paraná se aproxima de uma posição de pleno emprego, quando quase toda a população em idade de trabalhar está inserida no mercado de trabalho”, afirmou Carlos Massa Ratinho Junior (PSD).

O paranaense é um povo que gosta de trabalhar, isso está em nosso DNA e também pode ser comprovado pela força do nosso setor produtivo”, disse o governador.

Desde o último trimestre de 2015 o Paraná não tinha uma taxa de desemprego tão baixa. Segundo a série histórica do IBGE, iniciada em 2012, o Estado fechou aquele ano com índice de desocupação de 5,9%. No trimestre seguinte, essa taxa subiu para 8,2%, fechando o ano de 2016 com esse mesmo índice de desemprego.

Com os impactos da pandemia de Covid-19 no mercado de trabalho, a taxa de desocupação chegou a 10,1% no final de 2020, mas os números já começaram a ser revertidos nos trimestres seguintes. Nos três primeiros meses do ano passado, o índice caiu para 9,4%, reduziu para 9% no segundo trimestre, foi a 8% no terceiro, até chegar ao resultado consolidado de 7% no quarto trimestre do ano.

De 2019 para cá, o número absoluto de pessoas de 14 anos ou mais ocupadas no Estado foi de 5,671 milhões (quarto trimestre/19); 5,598 mihões (primeiro trimestre/20), 5,422 milhões (segundo trimestre/20), 5,234 milhões (terceiro trimestre/20), 5,432 milhões (quarto trimestre/20), 5,486 milhões (primeiro trimestre/21), 5,355 milhões (segundo trimestre/21), 5,589 milhões (terceiro trimestre/21) e 5,814 milhões (quarto trimestre/21).