Campanha educativa é feita com caminhoneiros no Porto de Paranaguá


Por Redação JB Litoral Publicado 20/09/2013 às 21h00 Atualizado 14/02/2024 às 01h08

A Guarda Portuária orientou caminhoneiros que circulam pelas imediações do Porto de Paranaguá, na tarde da última eira (20), sobre cuidados para trafegar na região, como evitar o furto das cargas, prática conhecida como “vazada”, e limpeza correta dos veículos.

De acordo com o superintendente dos Portos do Paraná, Luiz Henrique Dividino, como a Guarda Portuária tem efetivo em todo o entorno do Porto (nos quatro portões, no Silão e nas moegas), pode perceber quais são os problemas cotidianos do trânsito e da segurança da área.

“Tendo informação, temos mais condições de combater essas situações que acabam, de certo modo, atrasando o desenvolvimento ordenado dos portos paranaenses. Como o diálogo tem sido a principal ‘arma’ para enfrentar nossos principais problemas, estamos com mais essa campanha externa para orientar os caminhoneiros, nossos parceiros em diversas outras ações”, comenta Dividino.

A campanha orientou sobre direção defensiva nas avenidas e ruas, mesmo as internas, do Porto. São informações como limite de velocidade, a importância de não parar em fila dupla e de não fechar os cruzamentos.

Quanto à segurança, os guardas lembraram a importância de se lacrar as bicas dos caminhões. De acordo com as orientações da Guarda, se os motoristas mantiverem as bicas fechadas com cadeados reforçados, dificultam a ação de delinquentes que, furtam parte da carga para revender.Manter a carga bem segura (acondicionada e fechada) na carreta também ajuda na limpeza das vias.

Os guardas orientaram os caminhoneiros sobre a necessidade de limpar os caminhões (varrer ou passar jatos de ar) nos locais adequados: as moegas e terminais de descarga. Além das informações, os caminhoneiros receberam listacom os principais telefones de emergência: o da ambulância de resgate da Appa (41-3420- 1111/ 8415-2969), da Guarda Portuária (41- 3420-1215/1305), da Polícia Militar, entre outros.

Um dos caminhoneiros abordados foi Adilson, de Sorocaba (SP). Ao volante de um caminhão-cegonha, carregado de veículos, ele disse que está sempre em Paranaguá. “Informação nunca é demais. A vida da gente é curta, temos que aproveitá-la com segurança”.