Carretas voltam fechar acesso a Casa do Caminhão na BR-277


Por Redação JB Litoral Publicado 22/05/2014 às 21h00 Atualizado 14/02/2024 às 01h46

Mesmo depois de diversas denúncias na imprensa e da denúncia feita ao Ministério Público do Paraná (MPPR), o empresário Agostinho Sloboda, na última quarta-feira (21) teve, mais uma vez, fechado o acesso à sua loja, a Casa do Caminhão, por diversas carretas na BR-277 em Paranaguá.

O mesmo ocorreu na rua de acesso a empresa Fortesolo, com filas duplas e triplas de caminhões, que chegavam perto da pista de rolamento da via federal.

Indignado o empresário fez o registro fotográfico desta contínua irrelgularidade que ele considera um verdadeiro abuso, causado pela falta de fiscalização da Polícia Rodoviária Federal.

No ano passado o empresário gastou mais de R$ 70 mil numa nova tentativa de minimizar o problema, onde as carretas chegam a ponto de usar, inclusive o estacionamento dos clientes e a própria via pública.

Mais uma vez, o empresário Agostinho Sloboda e os comerciantes vizinhos tiveram de absover prejuízos pelo congestionamento de caminhões diante da Casa do Caminhão na quarta–feira.

Neste dia, a via pública e o acesso de entrada até sua loja, onde foram gastos mais de R$ 70 mil em pedras e mão de obra, estava fechada por carretas e caminhões, que usam o local como estacionamento para fazer a descarga na Fortesolo, que fica a poucos metros da Casa do Caminhão.

Há anos que esta situação, tem resultado em prejuízos para o empresário e comerciantes vizinhos, pois o congestionamento de carretas fecha o acesso para seus comércios e para a BR-277. “Tudo continua a mesma coisa que estava nos meses anteriores. Ninguém tomou providência alguma. O Ministério Público está para julgar este processo e eu não sei o que está acontecendo. É lamentável falar todo dia sobre isso. Simplesmente, eles fecham a entrada e saída e a empresa está perdendo dinheiro e tendo que captar dinheiro lá de fora para investir na geração de emprego de Paranaguá. Estamos levando prejuízo mês a mês, por causa da Maerski. Eles têm que ter pátio para carregar seus caminhões e não usar o pátio do comércio aqui, que são de quatro oficinas que temos aqui”, desabafou Augustinho.

No início de agosto de 2013 foi preciso que a Polícia Militar e a PRF desbloqueassem a entrada da Casa do Caminhão depois de novo fechamento do acesso a loja. Desta vez, nem PM e tampouco a PRF apareceram para solucionar o problema. Veja abaixo como ficou a entrada da loja e a rua que dá acesso a Fortesolo.