Cattalini Terminais Marítimos auxilia na conservação da Reserva Biológica Bom Jesus


Por Redação JB Litoral Publicado 22/01/2019 Atualizado 15/02/2024

Com o intuito de ajudar na conservação da Mata Atlântica, a Cattalini Terminais Marítimos começou 2019 com uma nova parceria que garante apoio à gestão de Unidades de Conservação, em especial, à Reserva Biológica (ReBio) Bom Jesus, localizada entre Antonina e Guaraqueçaba. A reserva é uma área federal que está sob a responsabilidade do ICMBio, e reúne cerca de 35 mil hectares de Mata Atlântica.

Para isto, a empresa assumiu um Termo de Cooperação que prevê suporte para a atuação conjunta do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e da Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS). A parceria inclui custos com manutenção e fiscalização da área e com as ações de gestão da unidade.

O objetivo deste investimento é buscar uma associação que torne o discurso da conservação da biodiversidade uma realidade efetiva”, comenta o Diretor Administrativo Financeiro da Cattalini, Fábio Bechara.

A ReBio Bom Jesus foi criada em 2012 e está localizada entra outras duas unidades mantidas pela SPVS há mais de dez anos: a Reserva Natural Guaricica e do Papagaio-de-cara-roxa. “Essas unidades, somadas, compõem um importante corredor ecológico de mais de 50 mil hectares dentro da Área de Proteção Ambiental (APA) de Guaraqueçaba, também gerida pelo ICMBio”, explica o Gestor da reserva e representante do ICMBio, Caio Pamplona.

A região abriga diversas espécies de animais ameaçadas de extinção, como a jacutinga e a onça-pintada. Além disso, o local também contribui para a manutenção de serviços ecossistêmicos, como o fornecimento de água e a regulação climática, fatores diretamente ligados à qualidade de vida da população do litoral. No entanto, a biodiversidade local sofre com a presença de caçadores, principal ameaça à reserva.

O Coordenador das reservas da SPVS, Reginaldo Ferreira, ressalta que a integração de todos os agentes envolvidos no processo é importante para a garantia do bom funcionamento e gestão deste corredor de Mata Atlântica, criando diretrizes, assegurando a proteção do local e gerando resultados que beneficiarão toda a sociedade.

Além disto, essas áreas geram, ainda, retorno financeiro por meio do ICMS Ecológico, mecanismo utilizado por alguns governos estaduais para incentivas municípios que abrigam Unidades de Conservação. No Paraná, 5% do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) arrecadado é distribuído entre os municípios que abrigam áreas de mananciais e Unidades de Conservação em seu território.

Com informações de: Pg1 Comunicação