Ciclone extratropical provoca prejuízos no Porto de Paranaguá


Por Redação JB Litoral Publicado 01/07/2020 Atualizado 15/02/2024

O temporal de terça-feira (30) também causou prejuízos para empresas que atuam na érea portuária em Paranaguá e Antonina. Durante toda a quarta-feira (01) a empresa pública, Portos do Paraná fez um levantamento dos danos causados pelo ciclone extratropical.

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De acordo com a assessoria de comunicação da empresa pública, equipes da diretoria de Operações e Engenharia e Manutenção estão trabalhando em conjunto com os departamentos técnicos das demais empresas que atuam na área.

A Portos do Paraná informou que na faixa portuária, uma equipe está avaliando os estragos provocados. “Sem energia, as balanças nos portões de entrada estão funcionando com gerador próprio. Entretanto, a falta de energia na área portuária prejudica a descarga em armazéns e esteiras”.

De acordo com um trabalhador portuário avulso (TPA) que estava na faixa portuária no momento do vendaval, o carregador de navio no berço 3/4 da Paraná Operações Portuárias S/A (PASA) foi empurrado pelo vento e quase se chocou com a dala em espiral da empresa Terminal Portuário de Paranaguá S/A (Teapar). “Por pouco não houve uma tragédia”, disse o TPA. Com o acidente, o aparelho da PASA saiu do trilho, e agora, espera a chegada de técnicos para avaliar os danos.

Ainda segundo o avulso, “um shiploader do corredor de exportação no berço 14 sofreu avarias e teve inclinação lateral”. No píer público de infamáveis e nas áreas privadas que operam líquidos, não foram registradas avarias.

A assessoria informou que não houve feridos e os danos registrados até o momento foram apenas materiais.

PONTA DO FÉLIX

Terminal da TPPF em Antonina também teve prejuízos no seu portal de entrada

Ainda segundo outro tpa que atuava no porto de Antonina, os armazéns onde são mantidas sacas de cloreto de potássio e açúcar foram destelhados e, outros, tiveram parte da estrutura completamente destruída.

No momento da tempestade, o terminal estava operando com dois navios de ensacados. A operação foi suspensa e os trabalhadores paralisaram rapidamente as operações, saindo em busca de abrigo. O recém inaugurado túnel de desinfecção foi varrido do local.

OGMO

 O Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO) de Paranaguá sofreu indisponibilidade no sistema de informática, causando atrasos na escalação e habilitação dos trabalhadores avulsos. Pela manhã, o OGMO emitiu um comunicado informando que o serviço de internet está indisponível em razão de rompimento da fibra óptica do Porto.

Com informações da Portos Paraná