Nas últimas semanas o número de focos do Aedes Aegypti, mosquito transmissor da dengue vem caindo em Paranaguá. Para a coordenadora de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde, Ângela Marques, a queda não é motivo para reduzir os cuidados. “Continuamos com as equipes nas ruas e com todas as nossas ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença e a população também não pode descuidar e deve evitar possíveis criadouros para o inseto não descartando lixo e entulho de forma irregular, não deixando água parada em recipientes, entre as outras atitudes que podem evitar que o mosquito se prolifere”, salienta.
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A coordenadora ressalta que foi realizado o Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa). O LIRAa permite a identificação de áreas com maior proporção ou ocorrência de focos e dos criadouros predominantes. O levantamento é realizado por meio da visita a um determinado número de imóveis no município, onde ocorre a coleta de larvas para definir o Índice de Infestação Predial (IIP).
“Em abril tivemos um índice relativamente alto, mas atuamos com o fumacê, a bomba costal, além da conscientização, remoção de criadouros e mutirão. Com esse trabalho unido ao auxílio da população com a limpeza e checagem em suas residências e comércios, conseguimos reduzir esse número significativamente”, conta.
No mês de maio, por meio do LIRAa, foram depositadas 354 armadilhas e, 119 delas apresentaram ovos do mosquito, registrando 54%. Já em junho, a redução foi expressiva. Apenas 9% das 354 armadilhas colocadas apresentaram ovos do Aedes aegypti o que corresponde a 31 armadilhas.
“Nosso trabalho em Paranaguá continuará sendo realizado, as ações não param, mas lembramos que a dengue não acaba, então precisamos continuar atentos. Pedimos que a população continue se cuidando e evitando água em recipientes que podem se tornar criadouros como pneus, lonas, vasos, calhas, ralos, entre outros”, ressalta a coordenadora.
Foto: Prefeitura de Paranaguá