Câmara pede que Prefeitura avalie possibilidade de escola bilíngue em Paranaguá


Por Flávia Barros

Requerimento aprovado pela câmara pede que prefeitura faça estudo de viabilidade para implementar ensino bilíngue para crianças da rede municipal. Foto: Prefeitura de Paranaguá

A língua inglesa ainda é o idioma mais falado no mundo. É padrão no turismo, em negócios internacionais, tecnologia, na aviação e em tantos outros segmentos. Por isso, é comum que a rede privada de ensino ofereça o serviço bilíngue como um “plus” e ter inglês na grade curricular do ensino regular desde os anos iniciais é algo que já se estabeleceu quase como senso comum. Em contrapartida, na educação pública, o idioma só entra na grade dos anos finais do ensino fundamental. Mas, em Paranaguá, essa realidade pode mudar. Isso porque foi aprovado na Câmara Municipal um requerimento (nº 0392/2022), que pede para a Prefeitura fazer um estudo de viabilidade técnica e orçamentária “para fins de implantação da primeira escola pública municipal bilíngue (língua estrangeira) de Paranaguá”, cita o texto. O documento foi enviado à Secretaria de Educação no último dia 14.

De acordo com o requerimento, de autoria do vereador Welington Frandji (Pode), a intenção da proposta é fomentar a possibilidade de a cidade de Paranaguá oferecer o conhecimento e o ensino de um segundo idioma aos alunos do Ensino Fundamental nas escolas municipais, da mesma forma que ocorre no ensino privado. O documento também cita exemplos de outras cidades paranaenses que já implementaram o ensino bilíngue em escolas municipais, como Apucarana e Foz do Iguaçu.

Caras e de difícil acesso

Ainda segundo o texto do requerimento aprovado, apesar de o inglês ser uma das línguas mais faladas no mundo, o ensino público no Brasil não possui uma política bem definida para o ensino do idioma, enquanto escolas bilíngues particulares se espalham pelo país, porém, elas costumam ser caras e de difícil acesso.

Prazos

Procurada pelo JB Litoral, a assessoria de comunicação do Palácio Carijó afirmou que a gestão municipal ainda não se manifestou, mas tem um prazo de 30 dias para fazê-lo, prorrogáveis por igual período.

A Prefeitura também foi procurada, mas ainda não respondeu à reportagem qual será o posicionamento enviado aos parlamentares.  

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