Portos e Forças de Segurança buscam alternativas para conter crimes na área portuária
Um dos crimes mais comuns em Paranaguá, as “vazadas”, quando bandidos abrem as bicas dos caminhões de grãos para roubar a carga, têm sido uma das grandes preocupações na área portuária de Paranaguá. Agora a Portos do Paraná e as forças de segurança que atuam em Paranaguá retomaram as atividades do Gabinete de Gestão Integrada. A Polícia Civil tem deflagrado diversas operações com o intuito de descobrir os responsáveis pelo esquema criminoso que lesa empresas, motoristas e a própria cidade.
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O grupo fará reuniões periódicas de busca de soluções contra o crime organizado. “O objetivo é que essa reunião aconteça a cada 40 ou 45 dias. Nelas, vamos traçar algumas estratégias e todos teremos o mesmo objetivo: diminuir a criminalidade na área de influência portuária, discutir soluções para o fluxo de caminhões nas vias de acesso ao porto e combater o desvio de carga”, explicou o diretor jurídico da Portos do Paraná, Marcus Freitas.
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A ideia é padronizar as ações e buscar soluções para crimes na área portuária. As primeiras operações aconteceram na quinta (17) e sexta-feira (18), com apreensão de 15 toneladas de produtos e os envolvidos encaminhados para a Delegacia de Paranaguá.
Representante da prefeitura, o secretário de Segurança, João Carlos Silva, também enfatizou a união de forças. “Essa integração é importantíssima para diminuir os crimes na área portuária. Vale lembrar que essas vazadas englobam os crimes de furto, roubo, tráfico. A força-tarefa é um somatório de esforços que beneficia não só a economia da cidade, como a segurança de toda a população parnanguara”, disse.
Integração
Participam do esforço a Unidade Administrativa de Segurança Portuária (Uasp), Polícia Federal, Polícia Militar (1ª Companhia do 9º Batalhão), Rotam, Agência Local de Inteligência, Corpo de Bombeiros, Policiamento Aéreo e Polícia Ambiental, Polícia Civil, Receita Estadual, Prefeitura de Paranaguá (Guarda Municipal) e a Associação dos Terminais do Corredor de Exportação de Paranaguá (Atexp).
Para o gerente da Uasp, Major Cezar Kamakawa, a somatória dos esforços se traduz naturalmente em resultados positivos e voltados para a sociedade. “A ideia é realizar operações conjuntas para que se contenha a criminalidade. Nosso foco de atenção se volta para questões relativas à vazada, receptação dessas cargas ilícitas e identificação dos criminosos”, destacou.
O capitão Ivan Luiz Matsuzava, da PM, ressaltou a importância da troca de informações entre as forças de segurança. “Atuamos para evitar esse tipo de atividade criminosa em Paranaguá e buscar soluções que não sejam só paliativas, mas para resolver o problema de forma definitiva”, explicou.
Segundo Matsuzava, a Agência Local de Inteligência do 9º Batalhão do Litoral da Polícia Militar fez o levantamento de alguns locais, principalmente ligados à receptação do material derramado dos caminhões. “O objetivo é combater a armazenagem desses produtos furtados”, apontou.
Com informações da AEN