Após conceder uma entrevista exclusiva ao Painel JB, Lucas Bossi, irmão do menino Leandro, desaparecido em 1992, promoveu um tuitaço chamando a atenção do público para o caso. Há 29 anos em aberto, o desaparecimento da criança em Guaratuba ainda não foi desvendado. Sem novas pistas, a família segue crendo que o jovem pode estar vivo. Personalidades próximas ao caso, como Beatriz Abagge, uma das acusadas do sequestro de Evandro.
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“O intuito do movimento é chamar a atenção, causando uma crise de imagem aos órgãos responsáveis em suas redes sociais, até que nos tragam as respostas certas. O tempo mostrou que prender sete pessoas inocentes através de uma crença em conto de bruxaria e magia negra não trouxeram de volta o meu irmão, Leandro Bossi, bem como nenhuma outra criança desaparecida no Paraná”, declarou Lucas Bossi, ao JB Litoral.
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Com a adesão de centenas de pessoas a hashtag #ondeestaleandrobossi, as cobranças por respostas foram dirigidas as Polícias Civil e Miliar do Paraná, responsável pela investigação do caso de Leandro Bossi, ao Ministério Público do Paraná (MPPR), responsável pela ação pública, além do Tribunal de Justiça, e do ex-governador do Paraná, Roberto Requião.
O ex-governador chegou a se pronunciar sobre o caso em suas redes sociais.
“Estamos aguardando a resposta e pronunciamento oficial do Sr Roberto Requião sobre o porquê dele nunca ter determinado uma investigação séria no caso de meu irmão Leandro e também o porque mudou seu discurso relativo a culpabilidade das pessoas envolvidas no caso Evandro. Queremos uma resposta definitiva do estado”, disse Lucas Bossi.
A família também contesta o motivo da investigação estar paralisada, sendo que Ivan Mizanzuk, criador do podcast Projeto Humanos, com doações conseguiu, trazer provas de 30 anos atrás que iluminaram a situação dos acusados do caso Evandro. “Com certeza a máquina do estado, com os impostos que pagamos, tem condições de trazer a resposta sobre meu irmão. É só eles quererem”, concluiu Lucas.