Litoral registra mais 11 novos casos de dengue no novo boletim semanal da SESA


Por Thais Skodowski Publicado 27/11/2024 às 12h52
dengue
Sesa afirma que casos devem aumentar nos próximos meses. Foto: Prefeitura de Paranaguá

O Litoral do Paraná registrou mais 11casos de dengue, de acordo com o novo boletim epidemiológico semanal divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). O documento foi publicado na terça-feira (26).

Paranaguá permanece sendo a cidade do Litoral com mais casos. Foram 10 novas pessoas contaminadas, totalizando 326 casos. Morretes registrou mais um diagnóstico, totalizando 26 notificações da doença. Nas demais cidades, nenhum novo caso foi divulgado. Durante todo o período sazonal foram contabilizadas 361 notificações de dengue na região.

Confira os casos de dengue em cada cidade do Litoral:

  • Antonina – 1 notificação
  • Guaraqueçaba – 0 notificação
  • Guaratuba – 3 notificações
  • Matinhos – 5 notificações
  • Morretes – 26 notificações
  • Paranaguá – 326 notificações
  • Pontal do Paraná – 0 notificação

Dados da Dengue no Paraná

Somados os dados do novo período epidemiológico, iniciado em 28 de julho, o Paraná registra 36.875 notificações, 4.234 diagnósticos confirmados e uma morte em decorrência da dengue.

No total, 370 municípios já apresentaram notificações da doença, que é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, e 252 possuem casos confirmados.

As regionais com o maior número de casos confirmados neste período epidemiológico são 17ª Regional de Saúde de Londrina (1.052), 15ª RS de Maringá (450), 2ª RS Metropolitana (362), 1ª RS Paranaguá (361) e 5ª RS de Guarapuava (271).

Aumento dos casos

Na semana passada, o Comitê Intersetorial de Controle da Dengue alinhou as ações para os próximos meses, que indicam aumento na incidência de casos. Entre as principais iniciativas estão capacitações e treinamentos, reforço nas ações de campo, mutirões de limpeza nos municípios e campanhas de conscientização para eliminar criadouros do mosquito em ambientes domésticos.

Outras estratégias incluem a aplicação de fumacê, atendimento clínico qualificado para os casos suspeitos e medidas inovadoras, como a soltura dos chamados wolbitos – mosquitos infectados com a bactéria Wolbachia que impede a transmissão do vírus da dengue, zika, chikungunya e febre amarela.

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