Litoral se integra a sistema de coleta de impressões digitais estadual e terá mais agilidade na solução de crimes


Por Marinna Prota

Divulgação/Polícia Civil PR

Por Marinna Protasiewytch

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) implantou um novo sistema que facilita a identificação através de impressões digitais no estado neste mês. Isso significa que o litoral do Paraná passará a ficar integrado com a central de Curitiba, mas também terá autonomia e agilidade para desvendar crimes com uma base de dados estaduais.

Em entrevista exclusiva ao JB Litoral, a papiloscopista de Matinhos, Aline Stonoga explicou que o novo sistema vai agilizar e muito os resultados e auxiliar no trabalho para solucionar crimes no litoral paranaense.

“Anteriormente as coletas de digitais, tanto em presídios, abrigos, eram encaminhadas para Curitiba em alguns arquivos digitais, mas também de forma física, através dos malotes. Todas as cidades do litoral enviavam os malotes para Curitiba, podendo demorar até mesmo semanas para obter o resultado”, contou.

“Ele será integrado no estado todo, então se fizer uma coleta em Matinhos, vou alimentar o sistema e ficará disponível pelo Paraná inteiro. Ainda não temos logicamente como ter números do ganho de agilidade com esse sistema, porque ele está entrando em funcionamento agora, mas só o fato do tempo que nós levávamos com o malote, com envio, relatório e devolutiva, dependendo da situação poderiam ser meses e agora poderemos resolver no mesmo dia”, salientou a papiloscopista.

Sistema vai ajudar a solucionar crimes no litoral

Com esse avanço tecnológico a resposta será quase que imediata, porque ela sairá do próprio município. Por exemplo, aconteceu uma situação e houve a coleta de digital na delegacia de Matinhos, ao invés de todos esses dados serem enviados para Curitiba e esperar a resposta vir de lá, será feito todo o procedimento ali e o laudo também sairá do próprio município. Então a sociedade vai ganhar uma resposta mais ágil e eficiente.

As pesquisas só dependerão de encaminhamento para unidade central de identificação, em Curitiba, quando houver necessidade de consultar materiais de maneira manual, ou seja, na minoria dos casos. As unidades descentralizadas passarão a fazer o atendimento com autonomia e independência, apresentando uma resposta mais rápida à sociedade.

Todos os trabalhos de coletas de impressões digitais do Instituto de Identificação do Paraná poderão ser inseridos nesse sistema. A partir de coletas em presídios, delegacias, hospitais, IML ou asilos, as impressões podem ser analisadas por peritos e gerar laudos.

A novidade já está sendo utilizada nas sete cidades do litoral paranaense e os servidores vão receber treinamentos para que a agilidade do sistema seja utilizada de forma efetiva no combate ao crime e no atendimento à população.

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