O paranaense não quer pagar um dos pedágios mais caros do Brasil, diz Yared


Por Redação JB Litoral Publicado 15/02/2021 às 18h52 Atualizado 15/02/2024 às 19h40

Da Assessoria de Comunicação

Os paranaenses começam o ano refletindo sobre o futuro de suas estradas, em meio a discussões sobre preços e novas praças de pedágios no Estado. Proposta apresentada pelo Governo Federal está em fase de discussão em audiências públicas que estão acontecendo até o início de março, direcionadas às regiões pré-definidas para receber as novas estruturas de cobrança.

Integrante da Comissão de Viação e Transportes (CVT) da Câmara Federal, a deputada Christiane Yared (PL) defende uma baixa radical dos valores praticados no Paraná até hoje, pois se enquadram entre os mais elevados pagos pelos brasileiros. O tema, que foi pauta da primeira reunião da bancada paranaense em 2021, está dividindo as opiniões também da sociedade civil organizada. 

“Temos que evitar a todo custo que a população seja, mais uma vez, penalizada com altas tarifas”, diz Yared, ciente da importância de manter boas rodovias para mover a economia e trazer bem-estar a populações de todos os cantos do Estado. Porém, assegura a deputada, que atua junto com a bancada paranaense, o povo será ouvido antes de qualquer decisão.

“Já estivemos reunidos com assessores do Ministério da Infraestrutura, conversamos sobre as novas praças, contornos, duplicações e também sobre o atendimento que será dado aos municípios envolvidos neste novo traçado. Nosso povo sempre pagou um alto preço pelas rodovias pedagiadas e é o momento de dar respostas. Vamos reduzir esses valores abusivos”, garante.

Deputada defende uma baixa radical dos valores

“Boas estradas são de extrema importância para atrair novos investimentos, sem falar nos benefícios para o dia a dia das pessoas, que dependem delas para tudo, especialmente, aquelas que vivem em regiões mais distantes dos centros urbanos maiores”, completa Yared. No Paraná, a proposta Federal prevê a concessão de mais de 3 mil quilômetros, com a inclusão de 15 novas praças de cobrança em diferentes regiões. O ponto que está gerando divergências é que políticos e entidades representativas da sociedade paranaense, participantes das primeiras audiências, defendem o critério de menor preço tarifário nas novas licitações, diferente do proposto pelo Governo Federal, que sugere um modelo híbrido.