O paranaense não quer pagar um dos pedágios mais caros do Brasil, diz Yared
Da Assessoria de Comunicação
Os paranaenses começam o ano refletindo sobre o futuro de suas estradas, em meio a discussões sobre preços e novas praças de pedágios no Estado. Proposta apresentada pelo Governo Federal está em fase de discussão em audiências públicas que estão acontecendo até o início de março, direcionadas às regiões pré-definidas para receber as novas estruturas de cobrança.
Integrante da Comissão de Viação e Transportes (CVT) da Câmara Federal, a deputada Christiane Yared (PL) defende uma baixa radical dos valores praticados no Paraná até hoje, pois se enquadram entre os mais elevados pagos pelos brasileiros. O tema, que foi pauta da primeira reunião da bancada paranaense em 2021, está dividindo as opiniões também da sociedade civil organizada.
“Temos que evitar a todo custo que a população seja, mais uma vez, penalizada com altas tarifas”, diz Yared, ciente da importância de manter boas rodovias para mover a economia e trazer bem-estar a populações de todos os cantos do Estado. Porém, assegura a deputada, que atua junto com a bancada paranaense, o povo será ouvido antes de qualquer decisão.
“Já estivemos reunidos com assessores do Ministério da Infraestrutura, conversamos sobre as novas praças, contornos, duplicações e também sobre o atendimento que será dado aos municípios envolvidos neste novo traçado. Nosso povo sempre pagou um alto preço pelas rodovias pedagiadas e é o momento de dar respostas. Vamos reduzir esses valores abusivos”, garante.
“Boas estradas são de extrema importância para atrair novos investimentos, sem falar nos benefícios para o dia a dia das pessoas, que dependem delas para tudo, especialmente, aquelas que vivem em regiões mais distantes dos centros urbanos maiores”, completa Yared. No Paraná, a proposta Federal prevê a concessão de mais de 3 mil quilômetros, com a inclusão de 15 novas praças de cobrança em diferentes regiões. O ponto que está gerando divergências é que políticos e entidades representativas da sociedade paranaense, participantes das primeiras audiências, defendem o critério de menor preço tarifário nas novas licitações, diferente do proposto pelo Governo Federal, que sugere um modelo híbrido.