Diretor empresarial da Portos do Paraná, André Pioli, recebe representantes dos trabalhadores portuários


Por Luiza Rampelotti Publicado 02/05/2022 às 06h51 Atualizado 17/02/2024 às 07h30

Na sexta-feira (29), representantes dos sindicatos laborais da área portuária e das cooperativas de transporte estiveram na empresa pública Portos do Paraná para tratar de assuntos de interesse das categorias e sobre o futuro do trabalho nos portos de Paranaguá e Antonina. O diretor de Desenvolvimento Empresarial, André Pioli, presidiu a reunião e ouviu os anseios e propostas dos trabalhadores.

Oito entidades representativas, entre elas a Frente Intersindical, que agrega grande parte dos sindicatos dos Trabalhadores Portuários Avulsos (TPA’s), participaram da conversa, que aconteceu no Palácio Taguaré. De acordo com o presidente da Intersindical e do sindicato dos Vigias, Marcos Ventura Alves, o objetivo da reunião foi a demonstração de um bom relacionamento entre as partes, discussões sobre os projetos concluídos e a parabenização pela data do Dia do Trabalhador (1º de maio).

O diretor empresarial André Pioli comenta que a empresa pública mantém uma relação estreita com os diversos setores da comunidade portuária. “Essa aproximação nos permite ouvir, dialogar e melhorar pontos do dia a dia. Não podemos pensar no avanço do porto sem a colaboração dos trabalhadores, que são a verdadeira engrenagem da atividade portuária. Por isso, agradeço o empenho de todos nos serviços prestados”, destaca.

Representantes de todas as categorias sindicais portuárias estiveram presentes na reunião. Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

4.700 trabalhadores portuários


Marcos Ventura revela que, atualmente, existem cerca de 4.700 trabalhadores portuários em Paranaguá e Antonina. “São cerca de 1.100 estivadores; mais 500 arrumadores; 2 mil ensacadores; 80 conferentes; 85 vigias portuários; 200 trabalhadores de bloco; aproximadamente 350 trabalhadores no sindicato dos condutores e movimentação de cargas no transporte rodoviário; 38 na praticagem e 350 no Sintraport”, conta.

Ele destaca que, desde antes de assumir a Frente Intersindical, em 2021, a Portos do Paraná, junto com o Governo Estadual, já fazia questão de manter um bom relacionamento com as diversas categorias. “Assim que Luiz Fernando Garcia assumiu a presidência da empresa pública e trouxe André Pioli para a diretoria, isso nos aproximou ainda mais da Portos do Paraná. Nesse período, veio a pandemia e lembro que em fevereiro de 2020, o governador Ratinho Junior nos chamou para questionar sobre os rumores de greve nos portos do Brasil. Lá no Palácio Iguaçu concordamos em não paralisarmos os portos paranaenses e ainda fechamos um acordo para colaborar com as operações portuárias. Isso, na época, foi o começo de um bom relacionamento”, relembra.

Marcos Ventura enaltece o trabalho de todos os setores que atuam nas cidades portuárias do Paraná. “O relacionamento com a autoridade portuária é muito importante, pois a atividade é uma engrenagem e nós fazemos parte dela. Inclusive, quero ressaltar o trabalho das cooperativas de transporte, com empenho na carga, descarga e movimentação, que ficam diuturnamente movimentando as cargas. O porto é destaque graças ao trabalho das cooperativas, dos sindicatos, do pessoal que fica na retaguarda e da administração do Porto. É um trabalho de muita parceria”, conclui.

Atualmente, mais de 4.7 mil pessoas trabalham como TPAs nos portos paranaenses. Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Metade dos empregos em Paranaguá e Antonina estão ligados aos portos


Todos os dias, cerca de 4 mil pessoas circulam, em média, nos portos de Paranaguá e Antonina. O número inclui 535 funcionários da empresa pública, trabalhadores de empresas terceirizadas, dos operadores portuários e dos terminais, motoristas profissionais, trabalhadores portuários avulsos, entre tantas outras categorias.

A atividade portuária é a principal responsável pelos empregos gerados em Paranaguá e Antonina. São mais de 9 mil trabalhadores envolvidos diretamente com as operações dos Portos do Paraná, incluindo a armazenagem de produtos.

Além disso, as instalações geram milhares de postos de trabalho indiretos, no transporte de cargas, nos serviços aos caminhoneiros, no comércio das cidades e no atendimento aos portuários. Dados do Ministério da Economia mostram que quase metade dos empregados nas cidades de Paranaguá e Antonina estão ligados aos portos.

A atividade é essencial para a economia. Hoje, um em cada cinco postos de trabalhos abertos nos municípios tem relação direta com serviços portuários. O porto movimenta restaurantes, padarias, hotéis, lojas. Todos os meses, em média, são R$ 33 milhões em salários que são gastos no setor de comércio e serviço, pelos trabalhadores portuários”, finaliza o diretor-presidente da empresa pública, Luiz Fernando Garcia.