Empresas se contradizem no motivo da falta de conclusão da Avenida Superagui


Por Redação JB Litoral Publicado 17/01/2017 às 18h00 Atualizado 14/02/2024 às 20h12

A reportagem dirigiu-se às empresas, Joelson de Souza Ribeiro ME, Roberto Maciel de Castro ME e a E.L.Correia Materiais Elétricos, que se manifestaram sobre o assunto, por meio das mesmas perguntas encaminhadas para cada empresa, ou seja, se havia sido entregue todos os materiais e se a prefeitura havia pago pelos materiais e prestação de serviço.

De acordo com o Procurador da E.L. Correia Materiais Elétricos, a empresa  forneceu todo o material e já recebeu todo o pagamento da prefeitura.

O empresário Roberto de Castro, disse não saber onde o JB tirou as informações questionadas sobre a obra, no caso, o valor de R$ 93.491,00 para fornecimento de materiais para execução da pavimentação intertravada com blocos de concreto, se foram entregues materiais o suficiente para uma extensão de 12.800 metros da obra e se o contrato já foi pago em sua totalidade ou ainda existe alguma inadimplência por parte da prefeitura?

Vale destacar que as informações foram retiradas do contrato firmado entre a prefeitura e o empresário.

Mesmo assim, Castro contestou as metragens da rua, alegando não ter 12.800 metros e sugeriu que o jornal fosse medir a rua.

“Esta licitação foi feita em novembro/2015 e entreguei todos os materiais, só para lhe informar o paver foi licitado apenas com 5.200 metros quadrados que foram entregues no barracão da prefeitura” disse o empresário por meio de mensagem eletrônica.

Por sua vez, o empresário Joelson de Souza Ribeiro informou que sua empresa ganhou a licitação para fornecer apenas a mão de obra para colocação de meio fio e paver, que seriam 5.200 metros. Entretanto, foram concluídos 4.200 metros e a prefeitura pagou, até o momento, R$ 50 mil e a empresa ainda tem para receber R$ 30 mil. Entretanto, ele assegura que as obras foram paralisadas por falta de material, uma vez que Roberto Castro, que ganhou a licitação para o material, não entregou. O empresário garante que pediu várias vezes junto à Prefeitura de Guaraqueçaba e Secretaria de Obras para que entregassem o material para o término da obra, mas não foi atendido. Ele teme que, com a mudança na administração, tenha dificuldade em receber o que a prefeitura lhe deve.

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