O Rio Branco proporcionou um verdadeiro espetáculo nos momentos que antecedem o início do Campeonato Brasileiro da Série D. Nos bastidores, muita correria para acertar com o novo treinador Danilo Fiúza, que já treinou a equipe durante a última semana e, no sábado (29), ainda venceu a equipe do Prudentópolis por 3 a 0, em jogo treino. Técnico de carreira modesta, Fiuza tem suas passagens por clubes estaduais de menor expressão.
Com 8 jogos e 2 vitórias em 2020, defendeu as cores do Campo Mourão. Mas não dá para tirar conclusões sobre o seu perfil, até agora. Com linguagem simples, a expectativa é de que ele continue a arrancada que o Vitão conseguiu no fim do paranaense. Ah, e por falar em Vitão, as conversas de bastidores também vêm nele, viu?
Conversei com o ex-treinador, que pode ser o novo coordenador de futebol do Leão da Estradinha. Com experiência dentro do Paraná Clube, ele foi promovido a técnico no Rio Branco mesmo, na capital era o auxiliar e assumiu a bronca do comando, interinamente, em algumas oportunidades.
O que dá para dizer é que o Rio Branco aposta. Ou seria o tal empresário misterioso, rico e com vontade de investir em futebol que aposta? Ah, os bastidores! Com tanto suspense criado pela diretoria, o impedimento da imprensa de saber o que se passa, será bom se tivermos um espetáculo no início da Série D, caso contrário, o torcedor poderá tirar a corneta da caixa.
Adversários da Série D
Dos confrontos que o Leão tem pela frente nos próximos 14 jogos, dois adversários são conhecidos. Caxias e Joinville foram dois dos últimos clubes que o Rio Branco enfrentou em uma divisão nacional, lá em 2006. Claro que, em 15 anos, muita coisa mudou, JEC tem tantos problemas financeiros quanto o Leão, e o Caxias vem sendo um dos fortes do grupo.
A expectativa, para mim, é de que o Rio Branco consiga, pelo menos, bater Marcilio Dias, Esportivo, de Bento Gonçalves, e Juventus. Aimoré, Joinville, Caxias e FC Cascavel prometem ser mais pedreira. Aliás, o clube paranaense é minha principal aposta para esta Série D. Poderia até ser por bairrismo estadual, mas é por reconhecer o trabalho feito pela diretoria, nos últimos anos, e que em 2020 bateu na trave.