Homem de 36 anos é primeira vítima não idosa da Covid-19, no litoral


Por Publicado 26/01/2022 às 17h43 Atualizado 17/02/2024 às 00h40
Ontem ocorreu o primeiro falecimento de uma vítima com menos de 60 anos na unidade. Foto: Geraldo Bubniak/AEN

O Hospital Regional do Litoral (HRL), divulgou um novo boletim epidemiológico e, nas informações publicadas nesta quarta-feira (26), informaram que a ala Covid-19 continua com18 internados.

A unidade agora registra nove óbitos em janeiro. As últimas mortes foram de uma idosa de 68, residente em Paranaguá, no domingo (23), além de um homem de 36 anos, também da maior cidade do litoral, que morreu na terça-feira (25) e foi a 1ª pessoa não idosa a morrer pela infecção viral, em 2022 na unidade. Há ainda mais 1 óbito sendo investigados como vítima do vírus Sars-Cov-2.

A 1ª vítima com menos de 60 anos foi identificada como Cléber Francisco Gonçalves, ele era pintor e nasceu no dia 7 de setembro de 1985. Os exames confirmaram a infecção por Covid-19 e não resistiu. O enterro ocorrerá amanhã (27). Informações obtidas pela reportagem dão conta de que a vítima sofria de doenças pré-existentes e tinha comorbidades graves, o que dificulta a recuperação em casos como a da infecção do novo CoronaVírus.

As mortes anteriores registradas na unidade são:

O HRL não irá divulgar o grau de vacinação dos pacientes que não resistem à infecção viral, mas a reportagem entrou em contato para entender se esse homem de 36 anos tinha alguma doença pré-existente. Em relação a H3N2, o hospital já identificou 39 casos de contaminações.

Os 18 hospitalizados que precisam de leitos estão divididos entre 9 positivos, 2 negativos e 7 em investigação. A vacinação acelerada fez com que os casos graves fossem caindo nos últimos meses e mesmo com o pico agora, o número de óbito está muito abaixo do mesmo período no ano passado, quando haviam mortes diárias que superavam o total já registrado em janeiro de 2022. Mas, os últimos 15 dias tem ligado o alerta no HRL, que viu as internações cresceram em mais de 100% neste início de ano.

A grande preocupação do momento é com a nova variante encontrada na África do Sul, chamada de Ômicron, e que tem 35 mutações em comparação com o vírus original. A título de comparação, a variante Delta, que era considerada a mais transmissível, tem apenas 11.