Hospital Regional do Litoral amplia leitos de UTI para tratamento da Covid-19


Por Redação JB Litoral Publicado 09/07/2020 Atualizado 15/02/2024

O Hospital Regional do Litoral (HRL) é a unidade de referência no tratamento da COVID-19 para aproximadamente 300 mil pessoas dos sete municípios do Litoral do Paraná. Com o aumento da ocupação dos leitos existentes, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), por meio da 1ª Regional de Saúde do Paraná, ampliou para 14 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) exclusivas Covid-19, quatro deles são novos e já podem ser ocupados a partir desta quinta-feira (09). A Sesa prevê ainda a ampliação de mais seis leitos, totalizando 20.

O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, disse que os leitos são adicionais e que os para não Covid estão sendo mantidos. “Temos trabalhado para ampliação da rede hospitalar, na estratégia de enfrentamento ao coronavírus. E o Litoral do Paraná demandava esta ampliação, que de imediato já são quatro novos leitos. Mas ressaltamos a importância do isolamento domiciliar para o controle da circulação do vírus”, declarou.

A medida veio em contrapartida a uma recomendação do Ministério Público do Paraná (MPPR), que pedia a ampliação 10 novos leitos de UTI para tratamento específico da COVID-19. O documento partiu da 4ª Promotoria Pública do Paraná e foi dirigido ao diretor do HRL, Giovani Souza, diretor da 1ª Regional de Saúde e presidente da Fundação Estatal de Atenção em Saúde do Estado do Paraná (Funeas), José Carlos de Abreu.

A recomendação administrativa do dia 7 deste mês indicou que a ampliação teria o prazo de até 48 horas para ser realizada, com o provimento dos equipamentos e equipes necessários para seu funcionamento.

Urgência

De acordo com o MPPR, durante uma reunião realizada na semana passada, com a presença dos promotores de Justiça do Litoral que atuam na área de saúde pública e dos destinatários da recomendação, foi alertado para a necessidade de ampliação do número de leitos de UTI no HRL, em razão do aumento exponencial da demanda. Entretanto, os responsáveis não encaminharam ao MPPR qualquer plano operativo para atendimento da necessidade urgente.