Intersindical inaugura programa nas redes sociais com participação do prefeito de Paranaguá


Por Luiza Rampelotti Publicado 27/05/2020 Atualizado 15/02/2024

A Frente Intersindical de Paranaguá estreou, na quarta-feira (20), o programa “Intersindical em Ação”, que acontecerá todas as quartas-feiras, a partir das 19h, no formato de live (vídeo ao vivo) em sua página no Facebook. A entidade agrega grande parte dos sindicatos dos Trabalhadores Portuários Avulsos (TPA’s) dos portos de Paranaguá e Antonina, com a finalidade de reunir todos os trabalhadores em prol das reivindicações das categorias profissionais, do fortalecimento sindical e da manutenção do mercado de trabalho.

No programa inaugural, o presidente da Frente Intersindical, João Lozano Baptista, recebeu o presidente do Sindicato dos Vigias Portuários de Paranaguá, Marcos Ventura Alves, o secretário do Sindicato dos Estivadores de Paranaguá e Pontal do Paraná, Everson Leite de Farias, e o prefeito de Paranaguá, Marcelo Elias Roque (Podemos), para falar sobre assuntos relacionados à demanda portuária.

Na oportunidade, o presidente dos Vigias Portuários destacou a realização da eleição sindical, que acontece neste sábado (30), das 08h às 14h, na sede da entidade (Av. Gabriel de Lara, 1030, João Gualberto). Marcos, que encabeça a Chapa 01, busca sua reeleição. Somente mais um concorrente participará do pleito, Juliano Ferreira Peres, que preside a Chapa 02. A validade do mandato é de julho de 2020 a julho de 2023.

De acordo com Marcos, 75 sindicalistas estão aptos a votarem. Vale destacar que, até dezembro de 2019, os Vigias Portuários contavam com 62 homens. Na época, houve a fusão com o Sindicato dos Consertadores de Carga e Descarga dos Portos do Paraná, que agregou mais 30 TPA’s à entidade. Dessa forma, o sindicato dos Vigias Portuários passou a contar com um quantitativo de 92 trabalhadores.

Presidente dos Vigias destacou ações

Segundo o atual presidente do sindicato, durante sua gestão, a categoria percebeu vários avanços. Entre as conquistas, ele destacou o aumento real nos ganhos da classe, por meio da Convenção Coletiva de Trabalho assinada com o Sindicato dos Operadores Portuários (Sindop) e que está em vigor até dezembro de 2021. O instrumento permitiu reajustes que chegaram a 114,78% aos vigias. “Além disso, também conseguimos o retorno dos Vigias Portuários ao Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP). Foram oito anos sem que o TCP requisitasse os vigias e, atualmente, são mais de 150 requisições mensais”, lembrou. 

Ele também comemorou o fortalecimento da base, em função da migração dos Consertadores para os Vigias. “Nosso sindicato saiu fortalecido com 30 novos homens. E, vale lembrar, que a nossa sede administrativa foi toda revitalizada”, disse.

Também presente durante o bate-papo realizado por meio da live, no programa Intersindical em Ação, o prefeito aproveitou a oportunidade para destacar as medidas de prevenção tomadas pela prefeitura em relação ao combate ao novo coronavírus.

Ele também relembrou sua relação com os sindicatos da cidade, em especial com o Sindicato dos Vigias, no qual seu pai, o ex-prefeito Mário Roque, militou e também presidiu a entidade. Durante sua fala, Marcelo declarou apoio à Chapa 01, de Marcos. “Não fico em cima do muro. Apostei em Lozano, em Oziel e no Lindonei, agora, apoio Marquinhos nos Vigias, por todas as conquistas que ele obteve para o sindicato”, afirmou.

Justiça nega retorno dos TPA’s acima de 60 anos

Por sua vez, o secretário dos Estivadores, Everson, comentou a respeito da ação ajuizada pelo corpo jurídico da Frente Intersindical, em 14 de maio, que buscava possibilitar que os TPA’s com 60 anos ou mais, que comprovassem estar com saúde plena, pudessem voltar ao trabalho. Ele informou que a Justiça não concedeu a liminar. “As federações estão dialogando com o governo para que os TPA’s com mais de 60, que gozem de plena saúde, voltem ao trabalho”, esclareceu.

Vale destacar que idosos acima de 60 anos fazem parte do grupo de risco do novo coronavírus, por isso, o prefeito baixou o Decreto Municipal 1.940, em abril, determinando o isolamento social obrigatório para pessoas com idade igual ou superior à citada, crianças entre zero e 12 anos, imunossuprimidos, portadores de doenças crônicas, gestantes e lactantes.

Com informações da Frente Intersindical