Marcelo Roque aparece com 90% de aprovação por sua popularidade e agilidade na vacinação


Por Redação Publicado 21/06/2021 às 20h33 Atualizado 16/02/2024 às 05h47


Por Brayan Valêncio e Marinna Protasiewytch

A primeira gestão de Marcelo Roque ficou marcada por ter trazido o Hospital Erasto Gaertner ao município, facilitando o atendimento de pacientes oncológicos de todo litoral e também pelas inúmeras obras de desenvolvimento, como asfaltos e espaços esportivos. Se em 2016 conquistou 44,02% dos votos válidos, em 2020, agora candidato à reeleição pelo PODEMOS, atingiu 49,52% nas urnas, tendo o apoio de 36.444 eleitores, abrindo quase 10 mil votos para o outro candidato mais votado.

Uma pesquisa divulgada, na última semana, pela IRG – Pesquisa e Inteligência Competitiva, mostrou que o parnanguara tem, efetivamente, aprovado a gestão do atual prefeito. Apesar do destaque durante a pandemia, o político já vinha sendo bem cotado pelo seu primeiro mandato e, agora, pela sua administração da grande crise instalada por conta do novo coronavírus em todo o Brasil.

Além do registro de 90,7% de aprovação da administração de Marcelo Roque, os dados coletados ainda revelaram que o comandante do executivo teve 46,2% da sua atuação pessoal considerada “boa” e 40,1% “ótima”. Esse também é um reflexo das constantes aparições do prefeito na atuação de enfrentamento à Covid-19, bem como a entrega de obras de praças esportivas, reformas de áreas turísticas e pavimentação de locais como a Ilha dos Valadares. Em conjunto, está sua atuação com o governo do estado, que também foi bem avaliado pelos parnanguaras, chegando a 73,9% de aprovação da administração estadual, segundo a IRG.

Por isso, devido aos últimos acontecimentos, principalmente com o avanço acelerado da vacinação em Paranaguá, chegando a ser destaque estadual, o JB Litoral realizou uma entrevista exclusiva com o prefeito Marcelo Roque (PODEMOS), em que foram abordados assuntos como a gestão da pandemia, a celeridade da vacinação, o legado de sua gestão e, até, as ambições políticas futuras.

JB Litoral – Ao ver a sua popularidade em alta, como o senhor se sente? Ao que o senhor considera essa boa avaliação da sua gestão pelos eleitores?

Marcelo Roque – É um conjunto de todo o trabalho que nós fizemos nos primeiros quatro anos e que foi bem aprovado pela população. Eu prometi fazer muito mais e nós estamos fazendo. Eu estou me dedicando muito mais nessa gestão. Eu saio de casa cedo e volto tarde. Quem me encontra, me vê nas ruas olhando as obras e acompanhando a vacinação. Estou sempre onde é importante estar neste momento.

Tudo isso dá aprovação a nossa gestão e eu posso dizer que fui muito feliz quando formei a minha equipe. Eu tive uma base boa, quando acompanhei o trabalho do meu pai. Aproveitei muitos que eram comprometidos com a cidade e mesclei com os novos. O resultado está aí: uma cidade cada dia melhor.

É a gestão que mais deu oportunidade para as mulheres desenvolverem seus trabalhos. Todas essas coisas ajudam muito na soma de uma boa administração e é isso que está acontecendo agora: números jamais vistos por um gestor de Paranaguá, que é de mais de 90% de aprovação da população. São índices expressivos e a gente espera manter até o final da nossa gestão. Para manter é simples: é só continuar trabalhando.

JB Litoral – Como tem sido estar à frente da prefeitura durante uma pandemia?

Marcelo Roque – É uma missão difícil para qualquer gestor público estar à frente de uma prefeitura em um momento desses. Desde março do ano passado, quando apareceu o primeiro caso aqui em Paranaguá, nós investimos na saúde e realizamos decretos. Naquele momento tivemos que aprender o que era a Covid-19, esse vírus que está matando muitas pessoas mundo afora e aqui no litoral também. Mas com muita união, esforço e dedicação nós estamos lutando contra essa doença.

Meu gabinete se realocou para a Secretaria da Saúde, para ajudar em todas as demandas da pasta. Colocamos muitos projetos em prática, como um hospital de campanha e o investimento em mais profissionais. Tem também a Arena Albertina Salmon, que hoje é referência no início dos sintomas. Todas essas ações oneraram os cofres públicos, ainda mais com a receita caindo, mas nós chegamos ao ano de 2021 com muito mais competência para imunizar a população.

JB Litoral – Outras cidades e veículos de imprensa já citam Paranaguá como “fora da curva” na vacinação. O que o senhor acha disso e ao que se deve a rapidez em descer as faixas etárias do município?

Marcelo Roque – Apesar de nossa agilidade estar sendo referência para o Estado do Paraná, eu fico preocupado com a possibilidade de boicotarem as vacinas de Paranaguá. A gente sabe que tem municípios com muitas dificuldades e que estão questionando como é que Paranaguá consegue fazer a imunização de forma tão rápida. A resposta é simples: desde quando o Governo Federal flexibilizou os grupos de vacinação, nós estamos atendendo a população.

Como sobrou vacinas dos idosos, nós então baixamos a faixa etária. Também sobraram vacinas do grupo de comorbidades, nós então realocados essas doses para outras faixas de idade. As vacinas para deficientes e ribeirinhos, das nossas ilhas, vieram em bons números, e nós também estamos utilizando. E tem também a cota do Porto. Então todo esse planejamento nós estamos colocando no braço da população e descendo a faixa etária rapidamente. Estamos com mais de 80 mil doses já aplicadas no município.

JB Litoral – O senhor virou “meme” devido à agilidade da vacinação em Paranaguá. Como lida com isso?

Marcelo Roque – Eu sou uma pessoa que usa muito as redes sociais. Eu dou muita risada [com os memes]. O povo parnanguara tem essa facilidade em tirar sarro, mas nunca denegrindo a imagem de ninguém. A gente sabe que há prefeitos que ficaram magoados, mas eu levo na esportiva.

Se os sete municípios do litoral saírem na frente, vai ser muito bom porque vamos desafogar o Hospital Regional. Na semana passada, eu fiz um ofício dizendo que Guaratuba e Morretes estavam com menos doses das vacinas. Já pensou se não tivesse essa união? Eu penso no coletivo e o objetivo é chegar ao final do ano com todo mundo imunizado. Então, a brincadeira a gente vê com bons olhos, mas estamos sempre focados no trabalho.

JB Litoral – Quando tudo voltar à normalidade, qual será o foco da sua gestão? Quais temas da área pública mais lhe chamam a atenção?

Marcelo Roque – Eu sempre falo que o foco de qualquer gestão pública é o famoso tripé: saúde, educação e segurança pública. Não podemos deixar de investir na infraestrutura também. Tudo isso nós estamos fazendo desde já. Mesmo com a pandemia, nós não nos esquecemos de desenvolver nossa cidade.

As coisas estão acontecendo. Estamos colocando asfalto em todos os bairros e revitalizando alguns pontos em nossa cidade. Estamos também com os projetos em andamento de restauração do Palácio Visconde de Nácar e do alargamento da ponte da Ilha dos Valadares.

Então, nós estamos investindo em todas as áreas do município e, principalmente, em saúde. Nós temos uma UPA porte três, com todos os equipamentos, que está sendo finalizada. Sem falar que também estamos na iminência de trazer um braço do Hospital Pequeno Príncipe para Paranaguá.

JB Litoral – Imaginando o futuro, qual legado o senhor deseja deixar ao município? Quando se lembrarem da gestão Marcelo Roque, os moradores de Paranaguá vão lembrar de que?

Marcelo Roque – Os cidadãos vão lembrar de uma gestão muito simples. Uma administração voltada ao povo e ao desenvolvimento. Nós não estamos inventando nada demais. Tudo que eu faço é em parceria com os servidores. Eu tenho certeza que nossa gestão vai ser lembrada pela Unidade Avançada do Erasto Gaertner e pelo Hospital Pequeno Príncipe que nós vamos tirar do papel. Vamos ser lembrados pelos asfaltos e obras que fizemos e que ainda vamos realizar. Tem os campinhos que vamos deixar para o esporte do nosso município. Paranaguá está tendo uma roupagem nova, já que deixamos a cidade mais bonita e cuidamos muito com a limpeza da cidade. E tem também o foco no meio ambiente. Tudo isso será lembrado com muito carinho pela população.

JB Litoral – Os índices de aprovação do senhor, na cidade, são de mais de 90%. Sem uma continuidade na prefeitura, já que está no seu segundo mandato, tem a pretensão de se tornar deputado?

Marcelo Roque – Nós precisamos manter esses 90% de aprovação que, felizmente, nosso trabalho também transpassa para todo o litoral. Sou presidente da Amlipa (Associação dos Municípios do Litoral do Paraná), tenho uma parceria muito grande com os prefeitos. Então é manter o trabalho até o final e quem sabe no futuro me candidato a algum cargo público. Não adianta nada você querer e a população não te querer como representante do litoral.

Eu sou muito novo ainda. Acho que isso até facilita, porque dá para ser um gestor público com juventude, garra e determinação. Sou novo também na política, já que é a primeira vez que eu tive essa oportunidade de ser um gestor público, e isso graças a Deus e ao povo de Paranaguá, que me deram a oportunidade nessas duas eleições. Eu a agarrei com muita determinação.

Eu carrego uma fala que meu pai sempre me ensinou: “tudo depende do que você fizer e for deixar para o futuro”. Então, se eu for bom gestor e fizer um bom trabalho, as coisas vão acontecer naturalmente.

Quando chegar a hora e o momento, tenho certeza que o povo vai fazer uma avaliação de tudo o que foi feito e dizer “esse aqui tem chance e tem oportunidade de nos representar fora de Paranaguá”. É isso que eu espero que aconteça em um futuro bem breve.