Mobilidade Urbana de Guaratuba terá renumeração predial e viabilidade do trânsito da cidade


Por Redação Publicado 18/01/2021 Atualizado 15/02/2024
calçadão guaratuba

Por Marinna Protasiewytch

Com pouco mais de 37 mil habitantes, Guaratuba é uma cidade em desenvolvimento no litoral paranaense. Com 12 praias ao longo de sua costa, o município tem como principais atividades a pesca e o turismo. Com índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,717, considerado alto, o próximo passo da gestão de Roberto Justus, do DEM, é organizar a mobilidade urbana da cidade.

“A primeira coisa que nós temos que implementar é um plano de mobilidade urbana, por isso nós já conversamos com a Universidade Federal do Paraná (UFPR), já encomendamos esse estudo e a secretária de Administração, Denise Lopes Silva Gouveia, já está com essa missão. Com isso, vêm os projetos de pavimentação de novas ruas, ciclovias, novos sinaleiros, lombadas, estacionamento regulamentado, além de um estudo da realidade e aplicabilidade disso na nossa cidade”, detalhou o prefeito de Guaratuba.

O JB Litoral conversou com Roberto Gregório da Silva, superintendente do Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura (ITTI) da UFPR, que informou que estão “em tratativas, nesta semana deve ocorrer uma reunião para que nós possamos apresentar o plano de trabalho. A partir daí, com a aprovação do projeto, com as caracterizações do trabalho e as expectativas, iremos dar início ao Projeto de Desenvolvimento Urbano Sustentável de Guaratuba”.

O que esperar?

A mobilidade urbana abrange tudo aquilo que é utilizado para movimentar a população, além de cargas e insumos. Desta forma, ruas, calçadas, marinas, pontes, sinaleiros, todos esses itens fazem parte dessa preocupação e podem e devem ser melhorados pelo poder público.

Nas avenidas principais de Guaratuba, como a Paraná, Curitiba e Damião Botelho de Souza o asfalto é algo que se mantém preservado em bom estado, mas o calçamento pode melhorar e ajudar pessoas com deficiência física, por exemplo, a se locomover melhor. “A UFPR vai passar, pelo menos, um ano estudando a nossa sazonalidade, não somente o trânsito, mas também para a mobilidade no sentido mais amplo possível. Será com base neste plano que nós iremos pautar os nossos investimentos”, explicou Roberto Justus.

Outra prioridade será a renumeração das casas e lotes, para melhorar a busca e localização dentro da cidade. “Já estamos conversando também com a Secretaria Municipal de Urbanismo para a renumeração ou a ordenação da numeração predial, que vai facilitar muito o deslocamento das pessoas aqui na cidade, especialmente aquelas que usam aplicativos de GPS”, concluiu o prefeito.

Segundo o superintendente do ITTI da UFPR, o plano será pautado por três pilares básicos da boa prática de mobilidade e sustentabilidade. “Pontos básicos da sustentabilidade, como as noções econômica, social e ambiental, que vão nortear a nossa proposta. A ideia é propor soluções que harmonizem entre si. Falaremos de integração de modais, ou seja, de todos os deslocamentos envolvendo pessoas e mercadorias, envolvendo o sistema viário, o não motorizado, como bicicletas, calçadas, ou seja, é um conjunto de todos esses fatores”.

A expectativa é de que o plano seja definido no início deste ano e que a execução do projeto de estudo ocorra ao longo de 2021, para que os resultados sejam divulgados em 2022.