32 mil doses de vacina de reforço foram aplicadas em Paranaguá


Por Publicado 12/01/2022 às 17h57 Atualizado 16/02/2024 às 23h36

Com o aumento da procura por imunização contra a Covid-19, e a gripe na maior cidade do litoral, a prefeitura tem reforçado as equipes que cuidam da vacinação na Estação Ferroviária – inclusive realizando uma força-tarefa no último final de semana, com atendimento aos casos de síndrome respiratória, que passaram a ser acompanhados na Arena Albertina Salmon desde a última quinta-feira (5).

Em contato com a reportagem, responsáveis pela vacinação ressaltaram que o número divulgado por veículos de comunicação de que havia sido aplicado 100 mil doses de reforço é equivocado e que o número correto é de 32 mil doses que chegaram aos braços da população até a data de hoje (12). Ou seja, 20% dos moradores de Paranaguá já estão com 3ª dose que protege contra casos graves da infecção viral. No caso dos imunossuprimidos, também é considerável a 4ª dose, chamada de dose adicional (DA). Esses dados também estão incluídos nos mais de 30 mil imunizantes aplicados para além das duas doses originais.

Nos últimos dias a procura está sendo bem intensa, devido ao aumento dos casos da H3N2. A maioria das pessoas que chegam até aqui estão optando por tomar as duas vacinas juntas, sendo a dose de reforço e a vacina da gripe. Estamos atendendo sem interrupção, inclusive aos sábados e domingos e a média tem sido de 2.500 vacinas por dia, sendo 1.500 contra a Covid-19 e 1.000 para prevenir a gripe“, ressaltou Leandro Ribeiro, um dos principais nomes da vacinação na Estação.

2/3 dos parnanguaras não tomou vacina contra a gripe

Outro dado que chama a atenção é que a cidade, apesar de ter imunizantes em estoque, vacinou apenas 1/3 da população contra as variadas cepas da gripe. Até a data de hoje 55.131 de doses aplicadas desde o início da campanha de 2021, em janeiro. Ou seja, em um ano, quase 100 mil parnanguaras não se protegeram contra o vírus respiratório.

A campanha de proteção contra a Influenza A e B acontece anualmente e em poucos meses o Plano Nacional de Imunização (PNI) iniciará o envio das remessas de 2022, já com anticorpos da nova variante H3N2. Mas, com doses disponíveis para todos os públicos, os moradores optaram em maioria, por não tomar o imunizante, o que poderia diminuir consideravelmente o agravamento das infecções deste momento.

Com a confirmação de epidemia no Paraná, a procura tem sido maior, com a média de 1.000 aplicações diárias, aumentando o quantitativo de munícipes incluídos nas doses do ano passado. Mas, responsáveis pela vacinação afirmam que as buscas pelo imunizante só cresceram no início deste ano, já que há um surto de contágio entre as cidades litorâneas.

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