Ave símbolo de Guaratuba é tema de documentário internacional filmado no Litoral


Por Gabriel Santos

Expedição passará mais de duas semanas na cidade.(Foto: Edgar Hernandez/ Instituto Guaju)

Considerada uma ave símbolo de Guaratuba, o Guará e o trabalho de monitoramento da espécie feito pelo Instituto de Guaju serão temas de um documentário francês. Com o objetivo de conhecer mais a fundo as ações da organização não governamental (ONG), a equipe de filmagem  ficará no município até o dia 20 de maio, indo a campo observar o comportamento das aves. 

O projeto “Captain Darwin” produzido pelo cineasta Victor Rault, navega o mundo percorrendo a mesma rota que o cientista Charles Darwin fez enquanto esteve a bordo do navio Beagle, durante o século XIX. Só que diferente da primeira viagem, na qual Darwin conheceu o Rio de Janeiro, São Paulo e a Bahia, a embarcação francesa atracou na cidade litorânea, no último sábado (30), para conhecer a respeito da iniciativa realizada no Litoral.

Segundo o coordenador do instituto, Fabiano Cecílio da Silva, a decisão de abordar a evolução das aves partiu dos organizadores do filme. “Eles estão fazendo a mesma rota que Darwin fez há 200 anos, mas dessa vez, eles optaram por inovar e quiseram conhecer a evolução das espécies em outras regiões do país. E numa pesquisa pela internet, a produção encontrou nosso projeto”, explica.

Viagem terminará na Ilha de Galápagos. (Foto: Reprodução/ Instituto Guaju)

Após encerrar as gravações em Guaratuba, os cineastas seguirão rumo às Ilhas Maldivas e terminarão a viagem na Ilha de Galápagos, onde o famoso cientista deu os primeiros passos para a criação da teoria da evolução.

Instituto Guaju    

A ONG nasceu em 2008 por meio da união de pessoas interessadas na preservação do meio ambiente. Segundo Fabiano, o grupo tem acompanhado o desenvolvimento de 4 mil guarás na região, com muito esforço e poucos recursos. Por isso, o voluntário e pesquisador não esconde a gratidão pelo seu projeto ter sido um dos escolhidos para ter a sua história contada.

“Ficamos muito felizes pelo fato do instituto ter sido notado internacionalmente, porque o reconhecimento é resultado de um trabalho voluntário desses últimos 14 anos. Também considero como um motivo de muito orgulho por estarmos entre os três projetos brasileiros escolhidos para participar do filme”, conta.

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