Implantação de usina biodigestora no Porto começa a ser analisada


Por Agência Estadual de Notícias - AEN Publicado 30/09/2021 às 17h06 Atualizado 16/02/2024 às 14h53

A Portos do Paraná deu início ao estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental para dimensionar o desenvolvimento de uma planta de biogás visando o aproveitamento energético de resíduos orgânicos no Porto de Paranaguá. O estudo é conduzido pela Diretoria Administrativa Financeira e de Meio Ambiente da empresa pública, com profissionais do CIBiogás – Centro Internacional de Energias Renováveis. O objetivo é gerar energia que pode ser disponibilizada na rede elétrica ou para uso como combustível veicular, entre outras aplicações.

Segundo o presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, o projeto já vinha sendo debatido pela empresa pública antes mesmo de participar de um evento mundial sobre o tema. “Em 2019, participamos da reunião da Conferência das Partes, a COP 25, em Madrid, que teve foco na redução da emissão de gases do efeito estufa. A Portos do Paraná já estava com o projeto de implantação de biodigestores em andamento”, explicou.

A participação na COP 25, como único porto convidado, serviu de sinalização para ter certeza que estávamos no caminho certo”, reforça o diretor de Meio Ambiente, João Paulo Ribeiro Santana.

Segundo João Paulo, antes da participação no evento internacional, houve uma visita ao CIBiogás, que nasceu dentro da Itaipu Binacional, em Foz do Iguaçu. A empresa presta assessoria e consultoria para montagem de biodigestores.

Esses equipamentos são uma grande estrutura, onde se coloca matéria orgânica, que é digerida por bactérias e se transforma no que se denomina biogás. Esse biogás, pode ser utilizado de diversas formas: para movimentar motores, geradores, veículos”, explica Santana.

ÁREAS DEGRADADAS

O Plano de Recuperação de Áreas Degradas (PRAD) foi autorizado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio) e já teve início.

Agora, como medida compensatória, podemos recuperar áreas das baías que antigamente foram utilizadas com o manejo da pecuária e agricultura”, explica Santana. “Um estudo feito em parceria com a Universidade Federal do Paraná, indica que se implantarmos agrofloresta nas áreas degradadas, vamos recuperar as florestas com plantas de interesse econômico, que geram soberania econômica e alimentar para os agricultores e comunidades em torno das baías”, afirma.

Para a Portos do Paraná, além da questão social, o principal benefício é que com a recuperação dessa área degradada de floresta, de aproximadamente 40.000 metros quadrados, será possível reduzir o carregamento de resíduos sólidos para dentro da baía e economizar com dragagem.

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