Litoral vê casos da dengue disparar; campanhas de combate ao mosquito devem ser reforçadas


Os túmulos tem grande incidência de proliferação do mosquito da dengue. Foto: Diogo Monteiro/JB Litoral

O Litoral entrou em alerta com o último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SESA). A pasta divulgou no informe que, em uma semana, foram contabilizaria 72 casos confirmados e 156 possíveis infecções. O número é maior do que o total registrado de agosto de 2021 até a 1ª semana de abril.

Ao longo do meses a região computou 67 casos, com essas novas confirmações os sete municípios agora somam 139 pessoas acometidas pela doença.

Veja a quantidade de casos por municípios:

O município de Morretes é o único a não registrar casos no ano epidemiológico. Apesar do aumento expressivo, não há mortes na região e nem casos da gripe Chikungunya ou do Zika Vírus.

Reforço na prevenção

A SESA realizou na última quarta-feira (13) a primeira reunião do Comitê Intersetorial de Controle da Dengue no Paraná, do período epidemiológico 2021/2022. O encontro, que envolveu diversas secretarias e órgãos do Estado, além de representantes do Serviço Social do Comércio (Sesc/PR), teve como finalidade propor um balanço e ampla análise das medidas já adotadas para o combate do mosquito, considerando também a atual situação da doença e possíveis novas ações.

O secretário de Estado da Saúde, César Neves, destacou a importância do encontro e o alinhamento das ações. “Estamos notando um grande aumento nos casos em um período não sazonal, já se aproximando do inverno. Diante desse diagnóstico é importante manter o alinhamento entre as secretarias e os órgãos do Estado para que possamos combater essa doença da maneira mais efetiva possível”, assinalou.

A coordenadora de Vigilância Ambiental da Sesa, Ivana Belmonte, apresentou o quadro epidemiológico do Estado e enfatizou a necessidade de reforçar as campanhas. “O Paraná tem registrado uma expansão alarmante dos casos de dengue. Estamos monitorando todos os municípios, principalmente as áreas com maior incidência. É imprescindível fortalecer as campanhas de enfrentamento neste momento para que tenhamos maior adesão nesse combate”, avaliou.

* Com Informações da AEN

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