Paranaguá começou, na manhã de segunda-feira (17), a aplicar a 1ª dose da vacina pediátrica contra a Covid-19. Os atendimentos são voltados às crianças de 10 a 11 anos e acontecem na Estação Ferroviária, espaço referência no combate à doença, das 8h às 18h.
Considerados os grupos prioritários, junto dos indígenas, eles serão, por enquanto, os beneficiados com o 1º lote Pfizer/BioNTech. Cerca de 65 mil doses chegaram no Paraná, na última sexta-feira (14), sendo repassadas às regionais de saúde no mesmo dia.
A professora Janice Correia dos Santos, de 38 anos, mãe de Alice Correia dos Santos, classifica o dia como memorável, “o sentimento é inexplicável até porque isso envolve a segurança dela, ainda mais com o início do ano letivo em fevereiro. Já Alice de 10 anos, diagnosticada com diabete tipo I, comenta que irá chamar os amigos para se vacinarem, “venham tomar a vacina porque é o melhor para todos“, convida.
Para ser imunizado, a criança precisa estar acompanhada de um responsável legal, que irá assinar um termo de aceite. O laudo médico também deve ser apresentado com a finalidade de comprovar a existência das doenças listadas conforme o Plano Nacional de Imunização. Caso os pequenos tomaram outras vacinas, existe o período de 15 dias a ser respeitado.
O prefeito de Paranaguá, Marcelo Roque (PODEMOS), enfatiza como funcionará o esquema vacinal. “Hoje os atendimentos serão diferenciados. Seguimos as diretrizes da SESA, que vão ser iguais as vacinas aplicadas na população ano passado, primeiro elas são focadas nos grupos prioritários e assim segue, até imunizarmos todas as crianças de 5 a 11 anos”, comenta.
Confira a lista de comorbidades divulgada pelo Ministério da Saúde para a vacinação:
- Insuficiência cardíaca;
- Cor-pulmonante e Hipertensão pulmonar;
- Cardiopatia hipertensiva;
- Síndrome coronarianas;
- Valvopatias;
- Miocardiopatias e Pericardiopatias;
- Doença da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosa;
- Arritmias cardíacas;
- Cardiopatias congênitas;
- Próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados;
- Talassemia;
- Síndrome de Down;
- Diabetes mellitus;
- Pneumopatias crônicas graves;
- Hipertensão arterial resistente e de artéria estágio 3;
- Hipertensão estágios 1 e 2 com lesão e órgão alvo;
- Doença Cerebrovascular;
- Doença renal crônica;
- Imunossuprimidos (Incluindo pacientes oncológicos);
- Anemia falciforme;
- Obesidade mórbida;
- Cirrose Hepática;
- HIV.