Programa de recuperação de áreas degradadas de Antonina entra em nova fase


Por Publicado 12/01/2022 às 18h34 Atualizado 16/02/2024 às 23h37

A Portos do Paraná deu início nesta semana, em Antonina, à terceira fase do Programa de Recuperação de Áreas de Proteção Permanente Degradadas (PRAD), que prevê a recuperação, com técnicas agroflorestais, de cerca de 40 hectares localizados em áreas de preservação permanente (como o entorno de rios) dentro de pequenas propriedades rurais. A iniciativa terá impacto direto na redução da quantidade de sedimentos carregados pela chuva até o Complexo Estuarino de Paranaguá.

Das sete reuniões de adesão dos proprietários/agricultores ao projeto, quatro já aconteceram: uma na Bacia Hidrográfica do Rio Pequeno, duas na Bacia Hidrográfica do Alto Cachoeira e uma na Bacia Hidrográfica do Rio de Nunes. Durante os encontros são lidos os termos de adesão ao PRAD, esclarecidas as dúvidas e apresentadas as responsabilidades dos proprietários/parceiros e também da equipe executora do projeto.

Para João Paulo Santana, diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, é fundamental os agricultores entenderem a importância da recuperação das áreas degradadas. “Eles não vão simplesmente plantar florestas. Vão fazer isso com espécies de interesse econômico que podem, além de produzir comida, gerar renda, fortalecer a biodiversidade e sequestrar carbono da atmosfera”, destaca Santana. “O Sistema Agroflorestal é uma das formas de gestão territorial gerida pela cultura permanente em que cada ser humano tem que se responsabilizar pelos seus impactos sobre o planeta”, diz.

O diretor ressalta ainda que o Programa de Recuperação de Áreas Degradadas vai ao encontro das ações de redução de mudanças climáticas. “Esses projetos de parceria e conscientização das comunidades são premissas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Acredito que sejamos um dos primeiros portos do mundo a implantar uma ação como essa, neste formato”, diz.

APOIO

Suzane Álvares, coordenadora de implantação de sistemas agroflorestais da Ecotec, empresa contratada pela Portos do Paraná para executar o projeto, conta que os dois primeiros encontros foram muito produtivos. “Os agricultores estão animados com o início eminente das atividades práticas do programa, ansiosos para começar as implantações dos viveiros e capacitações, como também para o início dos planejamentos dos sistemas agroflorestais e da realização dos cadastros ambientais rurais”, afirma.

Após os encontros de adesões ainda faremos uma busca pelas pessoas que não puderam comparecer aos encontros, na primeira semana de fevereiro”, explica Angélica Soares, coordenadora socioambiental da Ecotec. Mais três encontros de adesão estão agendados para janeiro. Dia 14, na Bacia Hidrográfica do Alto Cachoeira; dia 21, na Bacia Hidrográfica do Baixo Cachoeira e dia 22, na Bacia Hidrográfica Rio Pequeno.

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