Se contágio do carnaval for baixo, governador deve retirar obrigatoriedade das máscaras

O governador Carlos Massa Ratinho Júnior (PSD) anunciou nesta segunda-feira (7) que a situação dos hospitais após 15 dias do Carnaval será o que definirá a permanência ou não da obrigatoriedade de máscaras em espaços públicos do Paraná.

A fala ocorreu em um encontro entre o gestor e o prefeito de Curitiba, Rafael Greca (União). Para Ratinho, a diminuição dos índices de contágio, a menor procura por atendimento e o alto índice de vacinação são os dados que dão esperança nesse momento, mas precisam ser confrontado com o resultado das folias e aglomerações do último feriado.

“As secretarias de Saúde do estado e dos municípios estão analisando esse período pós-carnaval na próxima semana. Não havendo aumento no volume de contágio, é algo que podemos pensar em liberar em ambientes abertos“, disse.

A fala do governador surge no mesmo momento em que Brasília libera a utilização das máscaras em locais públicos e a cidade do Rio de Janeiro anuncia que não será mais necessário usar o acessório também em ambientes fechados.

De acordo com o Vacinômetro estadual, 92% da população já recebeu a 1ª dose. Aqueles que completaram o ciclo de imunização foram 80% dos paranaenses.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) sugere que 3 a cada 4 pessoas estejam protegidas para que as regras de proteção sejam encerradas, ou seja, 75% da população precisa ter tomado duas doses para que as medidas de biossegurança comecem a cair.