No último dia 10 de setembro, em sessão na Câmara de Morretes, os vereadores Júlio César Cassilha (PPS) e Valdecir Mora (PSL), através da Indicação 147/2014, sugeriram à Prefeitura Municipal, gerida pelo prefeito Hélder Teófilo dos Santos (PSDB), que ela interceda junto à Ecovia para que hajam melhorias na sinalização da Estrada da Graciosa. O local, que inclusive teve parte de sua posta destruída por desmoronamento em março desse ano, tendo tráfego reestabelecido somente esse mês, apesar do conserto, ainda é alvo de críticas entre a população de Morretes.
Segundo a Indicação, a intenção é que o Prefeito interceda junto à Ecovia para que eles “estudem a possibilidade de realizar ampliação da sinalização horizontal existente na estrada da graciosa, especificamente em frente à praça central do bairro São João da Graciosa, com a colocação de tachões/tartarugas por mais 100m de extensão”, afirma o documento.
Ainda nesse mês, a Ecovia anunciou a volta do tráfego de veículos na Estrada da Graciosa, a partir do dia 6 de setembro. Apesar da melhoria, o local ainda precisa de outros benefícios, como o aumento da sinalização, como diz a Indicação do Legislativo. O local que havia desmoronado em março fica no Km 10 da rodovia, foi reforçado com uma nova estrutura com 6m de largura e 30m de comprimento, tudo isso em concreto.
Gilberto Loyola, superintendente do Departamento de Estrada e Rodagens do Paraná (DER-PR), afirma que as melhorias fazem com que o tráfego no local fique mais seguro e evita futuros desmoronamentos. Apesar disso, a Indicação feita pelo Legislativo, que reflete os anseios da população, demonstra que, apesar da melhoria, a segurança dos moradores não é plena, visto que a sinalização pedida é para a redução de velocidade dos veículos em bairro do município repleto de pessoas.
O projeto para a reforma da ponte custou R$2,1 milhões, com a maior parte sendo custeada pela própria Ecovia. Com o investimento milionário e a arrecadação alta por causa do pedágio, o investimento para sinalização da Estrada da Graciosa é considerado “barato” para a empresa.
*Com informações da AEN.