Nova concessão de pedágio incluirá o trecho até o Km 0 no porto de Paranaguá


Por Redação JB Litoral Publicado 08/07/2020 às 11h12 Atualizado 15/02/2024 às 12h36

O trecho inicial da BR-277, que começa no KM 0 e vai até o KM 6, deixado de fora do processo de concessão de 1997, vencido pela Ecovia Caminhos do Mar, será incluído no novo pedágio do Paraná. É o que consta na proposta elaborada pela Empresa de Planejamento e Logística (EPL), estatal do Governo Federal, que confirmou o acesso ao Porto de Paranaguá.

O início da BR-227, que começa diante do portão principal de acesso ao porto Dom Pedro II, foi inserido em um dos lotes de rodovias do Litoral que será concedido em 2021.

No ano passado, o governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), tinha manifestado desejo de que o trecho fosse pedagiado e lamentou não ter sido feito em 1997, na assinatura dos contratos de concessão.

Esses seis quilômetros, de forma equivocada, se tornaram via pública municipal, e ganharam o nome de Avenida Ayrton Senna, contrariando a Lei Municipal 1830/1994, assinada pelo prefeito Carlos Antônio Tortato.

Por se tratar de via pública da União, o pequeno trecho ficou sob a jurisdição do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT), que sempre alegou não dispor dos recursos necessários para sua manutenção.

Em 2018, a empresa pública Portos do Paraná pediu autorização para realizar reparos emergenciais, que incluem ajustes no pavimento e até a construção de trincheiras, devido os constantes congestionamentos no local.

Mesmo não sendo rota de saída dos caminhões que escoam a safra paranaense, o trecho se tornou um problema crônico no pesado tráfego de mil caminhões que passa pela avenida.

O novo projeto das rodovias a serem pedagiadas, com a proposta de 3,8 mil quilômetros, está sendo elaborado pela EPL em parceria com a IFC, braço do Banco Mundial. O trabalho será analisado nos próximos meses pelo Ministério da Infraestrutura e pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Após o debate nas audiências públicas, o projeto será alvo de uma concorrência internacional.

Com informações da Gazeta do Povo