O que é esta balança na rua?


Por Redação JB Litoral Publicado 04/11/2018 Atualizado 15/02/2024

Não é de hoje que a Rua Frei José Thomas, no Bairro do Rocio, é praticamente intransitável no trecho entre a Rua Xavier da Silva e Avenida Coronel Santa Rita. O lamaçal no pequeno trecho de uns 300 metros, pelo que me lembro, jamais recebeu uma pavimentação decente, desde a gestão de Tortato. Também não é de hoje que chama a atenção a balança que fica nesta rua (Foto). Nunca vi e nem ouvi algum prefeito ou vereador questionando esta situação junto à prefeitura. A pergunta que se faz é a seguinte: o trecho foi desafetado pela Prefeitura e Câmara e a empresa que a explora comprou? Afinal, espaço público não é algo que se possa usar sem a devida legalidade, nem mesmo que seja amigo daqueles revestidos de poder, quer no Executivo como Legislativo. Com a palavra, por enquanto, os vereadores. Vamos verificar esta situação nas próximas semanas.

Entrando pela contramão!

Dificilmente uso este espaço para comentar informações características das páginas policiais, mas farei uma exceção porque o caso remete para uma necessária reflexão. Na segunda-feira ocorreu um acidente envolvendo está carreta da Hungaro Transportes e uma motocicleta (Foto). Registrei o atendimento do SAMU ao motociclista e ficou evidente que o motorista estava entrando pela contramão da Rua Comendador Correia Junior. A cabine está toda no sentido contrário da pista e pode ter sido isto que gerou o acidente. Não sei dizer se não conseguiu fazer a curva como deveria, mas mostra claramente a necessidade de se rever a engenharia de trânsito na cidade, principalmente por conta dos veículos pesados. Eis uma bandeira ao Vereador Nóbrega.

Violão sem corda no SAMU

Para encerrar não posso deixar de comentar o “violão sem corda” que o prefeito deu para a cidade na segunda-feira passada. O que é um violão sem corda, senão um instrumento sem nenhuma utilidade. Foi mais ou menos isto que ocorreu na entrega de quatro ambulâncias novas para atuarem no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) do Litoral. Afinal, os servidores do Cislipa, que atendem no SAMU, não conseguem receber do Prefeito Marcelo Roque míseros 13,22%, acumulado de uma reposição salarial desde 2016, e como ter equipe para usar estas ambulâncias? E se tivesse, onde está a motivação? Quatro ambulâncias significam mais 12 colaboradores.   

Acredito que a resposta, para a sua utilidade, o prefeito deu no texto da reportagem da prefeitura: “essas ambulâncias serão importantes para dar o apoio necessário que os municípios do litoral têm no verão”. Ou seja, irão para o pátio até a temporada de praia.  
 

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