OGMO Paranaguá é fonte de capacitação para os trabalhadores portuários avulsos


Por Luiza Rampelotti Publicado 17/03/2022 às 17h27 Atualizado 17/02/2024 às 04h10
Diretora executiva do OGMO parabeniza aos trabalhadores portuários. “São eles que fazem deste porto organizado um dos maiores da América do Sul”, diz. (Foto: Diogo Monteiro/JB Litoral)

Com o papel de administrar a relação capital/trabalho com o fornecimento da mão de obra portuária para o Sindicato dos Operadores Portuários do Estado do Paraná (Sindop), o Órgão Gestor de Mão de Obra Portuária de Paranaguá (OGMO) é o responsável por manter, com exclusividade, o cadastro e o registro do Trabalhador Portuário Avulso (TPA) e, ainda, treiná-los e habilitá-los profissionalmente. Além disso, o órgão estabelece o número de vagas, a forma e a periodicidade para acesso ao registro, expede documentos de identificação, arrecada e repassa aos respectivos beneficiários os valores devidos pelos operadores relativos à remuneração dos TPAs e aos correspondentes encargos fiscais, sociais e previdenciários e zela pelas normas de saúde, higiene e segurança no trabalho portuário.

Dentro da gama de atividades desenvolvidas pelo OGMO, a capacitação aos trabalhadores portuários avulsos se destaca. A diretora executiva da instituição, Shana Carolina Bertol, comenta que a política de treinamento é específica para os TPAs e para os vinculados aos operadores portuários.

Neste ano, estamos disponibilizando 15 treinamentos de capacitação, como de sinalização, instrução de segurança para carregamento e descarregamento de contêineres, trabalho em altura (NR-35), curso de operação de escavadeira hidráulica, entre outros. No ano passado, o OGMO ofertou em torno de quatro mil vagas em processos de capacitação e para participar, os TPAs são convocados e se inscrevem pelo departamento de capacitação”, diz.

Cerca de 1.600 trabalhadores portuários avulsos são cadastrados no OGMO, que disponibiliza, diariamente, centenas desses colaboradores para as operações no porto de Paranaguá. Para exemplificar, apenas na terça-feira (15), mais de 970 TPAs atuaram na atividade portuária por meio da intermediação do órgão.

Nossa finalidade é, além de ofertar a mão de obra, manter a qualidade no serviço, promovendo o desenvolvimento do porto e da região. Desta forma, os cursos de capacitação são oferecidos de acordo com as necessidades das operações e, também, para fortalecer a segurança operacional”, explica Shana.

OGMO x Porto

A entidade afirma que busca preparar o trabalhador avulso para o “porto do futuro”, construindo soluções para que a mão de obra avulsa atenda com qualidade as necessidades portuárias que, cada vez mais, aplica soluções inovadoras nas operações e adota processos tecnológicos. “Somente assim poderemos fomentar o mercado de trabalho e, possivelmente, as remunerações”, ressalta.

A relação OGMO versus porto é inevitável, indispensável e insubstituível. Passa pelo órgão a mão de obra de boa parte das operações portuárias, que são responsáveis por escoar o que o Paraná e o Brasil produzem para o resto do mundo, fomentando a economia e o desenvolvimento tanto de Paranaguá quanto do Paraná. “O fato é que mantemos uma parceria ininterrupta e necessária com a empresa pública Portos do Paraná, que administra os portos paranaenses. Com isso, podemos contribuir para o desenvolvimento portuário com qualidade, produtividade e segurança”, comenta a diretora executiva.

Para celebrar os 87 anos do porto Dom Pedro II, em Paranaguá, comemorados nesta quinta-feira (17), Shana Bertol homenageia os profissionais portuários. “São eles que fazem deste porto organizado um dos maiores da América do Sul, com frequentes recordes alcançados e um dos mais eficientes do país. Em nome de toda a equipe do OGMO/Paranaguá cumprimentamos também a equipe administrativa da Portos do Paraná, os trabalhadores, operadores e autoridades portuárias”, conclui.