OPINIÃO – Profissionalismo na gestão pública é essencial


Por Redação JB Litoral

Nem sempre pessoas as quais lhes faltou oportunidade ou mesmo interesse de buscar uma melhor formação escolar se tornam incapazes de exercer cargos públicos de relevância, principalmente o de prefeito municipal, cuja responsabilidade é levar sobre seus ombros o destino de uma população e cidade.

Um exemplo bem conhecido no litoral é o caso do Ex-prefeito Mário Roque, um trabalhador forjado na faixa portuária e que fez de sua vida um contínuo trabalhar. Nesta estrada da vida, mesmo sem diploma universitário e apenas com ensino médio e muito calo mão, Roque foi prefeito por três vezes, presidente da Câmara e até deputado estadual, usando o conhecimento adquirido na vida.

Qual foi sua fórmula?

Ser justo na medida do possível, articulado e se cercando de bons profissionais. Mas nota-se que, neste caso, a fruta caiu longe do pé diante da gestão que seu filho vem fazendo em quase um ano e meio. Diferente do pai, a falta de escolaridade ainda não tem sido compensada com ações que não fujam de questionamentos básicos pelos vereadores e redes sociais.

Neste período, as fundações foram extintas, tornando-se individuais, foram unificadas, novamente separadas, uma delas ficou com dupla função e, agora, novamente estão individualizadas. Prometeu resgatar a Usina de Asfalto a Quente visando economicidade no gasto com este tipo de material e já desembolsou mais de R$ 9 milhões com pavimentações pagas.

Esquece o Princípio da Impessoalidade exigido pela Constituição Federal e investe na perseguição sistemática de veículos de comunicação.

Abraça demandas judiciais que não tem como serem vencidas, como nas ações da RUMO e Paranaguá Saneamento, por falta de uma Procuradoria Geral do Município eficiente e esclarecedora.

Mantém as críticas à gestão anterior e seu modelo de administração, conservando os principais secretários que atenderam Edison Kersten.

Profissionalismo é essencial na administração pública e, a atual, já teve o desprazer de ser rotulada de amadora pelo Promotor de Justiça do Ministério Público do Paraná, Leonardo Dumke Busato.

É preciso rever conceitos e, quem sabe, recomeçar do zero.

 

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