Paraná não terá abastecimento de gás afetado durante quarentena, diz Sindigás


Por Publicado 04/04/2020 às 12h59 Atualizado 15/02/2024 às 08h56

Diante da pandemia de coronavírus, a Covid-19, entidades governamentais já decretaram medidas de segurança por todo o país, como por exemplo, o fechamento de rodovias e acesso a alguns estados. Com isso, a preocupação com suplementos essenciais, como comida, água e gás passou a ser mais intensa. No caso do gás de cozinha (GLP), o Sindigás está em constante negociação com governos para que o abastecimento siga normalmente sem, no entanto, disseminar o vírus em seu processo de distribuição.

Neste momento de restrições da mobilidade, o Sindigás está em permanente articulação com as autoridades do setor de gás (Ministério de Minas e Energia, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis e a Petrobras) para que as empresas distribuidoras de GLP tenham asseguradas as condições normais de operação. Por desempenharem uma atividade de caráter essencial, está em constante observação o livre tráfego dos caminhões das empresas para que elas possam garantir o suprimento ao consumidor final”, afirma Sergio Bandeira de Mello, presidente do Sindigás.

É o caso da Gaslog, distribuidora de gás LP a granel, atuante nos estados do Paraná e Santa Catarina. A empresa confirma que o cronograma de entrega e abastecimento segue o fluxo normal desde o início da quarentena decretada nos estados. 

“Nós estamos trabalhando para que não haja nenhuma falta no abastecimento ou assistência para a população. Nossos caminhões e técnicos continuam nas ruas para levar o gás LP até a casa de nossos clientes e nossa assistência técnica segue disponível 24 horas. Não observando nenhuma dificuldade de trânsito de nossos caminhões até o momento”, afirma o CEO da Gaslog, Wolney Pereira.

Entretanto, para garantir a segurança dos profissionais e clientes da Gaslog durante o abastecimento, algumas medidas de prevenção foram tomadas. “Como as centrais de gás são em locais mais afastados, isso já é uma vantagem para que não haja interação social. Além disso, protocolos como assinaturas de papéis não estão sendo feitos para que não haja contato entre nossos técnicos e clientes”, finaliza Wolney.

Fonte noAr