Cabeça humana é encontrada no Rio Emboguaçu


Por Redação JB Litoral Publicado 12/11/2018 às 00h00 Atualizado 15/02/2024 às 05h37

Uma cabeça humana, em processo de esqueletização, foi encontrada, no início da tarde desta segunda-feira, 12, na Vila Guarani, em Paranaguá. O achado foi feito por moradores, em uma região de manguezal do Rio Emboguaçu, onde dois corpos de homens decapitados foram localizados num período de duas semanas.

A Polícia Militar foi acionada por volta das 12h40, após informações repassadas por populares, que informaram que a cabeça foi recolhida em uma canoa devido à maré estar subindo. De imediato uma equipe policial foi ao local conhecido como “Portinho”, no final da Rua Tupinambá, para onde o crânio foi levado.

Equipes do Instituto de Criminalística e IML foram ao local e recolheram a cabeça. Exames de DNA, que serão realizados em Curitiba, deverão confirmar se a cabeça é de um dos dois homens que tiveram os corpos jogados no rio, após terem sido decapitados.

CORPOS

Na manhã da última quinta-feira, 8, o corpo de um homem sem cabeça foi encontrado no Rio Emboguaçu. O achado ocorreu no final da Rua Tupinambá, na região do Beira Rio, por volta das 9h20, e a vítima foi identificada através das digitais.

Pescadores na região avistaram o corpo boiando na água e imediatamente avisaram a Polícia Militar, a qual se deslocou para o local com uma equipe do Corpo de Bombeiros, que retirou o cadáver da água.

Equipes da Polícia Civil e Instituto de Criminalística também foram ao local, sendo constatado que a vítima foi assassinada com vários golpes de faca e teve a cabeça, que não foi encontrada, decapitada.

O corpo foi recolhido pelo Instituto Médico Legal (IML) e, através de exames de papiloscopia, a vítima foi identificada como Osmar Teixeira Policarpo, de 35 anos, o qual tinha endereço na Rua Cambé, bairro Emboguaçu.

OUTRO

Este foi o segundo achado de cadáver decapitado encontrado no Rio Emboguaçu, no espaço de 14 dias. No dia 25, o corpo Josemar Martins dos Santos, de 31 anos, foi localizado por moradores no Porto dos Padres, onde ele residia. Os familiares identificaram a vítima, que estava desaparecida há dois dias e era usuária de entorpecentes, através de tatuagens.

As mortes estão sob investigação da 1.ª Subdivisão Policial de Paranaguá, que apura se os dois casos podem ter relação.