Chefe de quadrilha que deu golpe de R$ 10 milhões no agronegócio é preso em Paranaguá junto com outros dois

A Operação Farmers, como foi batizada, resultou na prisão de oito suspeitos e na realização de 19 buscas e apreensões em cidades de Goiás, Paraná, São Paulo, Distrito Federal e Espírito Santo.


Por Luiza Rampelotti Publicado 15/05/2024 às 14h20
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O nosso principal alvo, que é o cabeça da associação criminosa que aplicou esse golpe lá em Rio Verde, reside aqui em Paranaguá, bem como outros supostos envolvidos que também foram presos“, disse o delegado Márcio Marques. Foto: Maickon Chemure

Uma operação conjunta da Polícia Civil de Goiás (PCGO) e de outros estados desarticulou, nesta quarta-feira (15), uma organização criminosa acusada de aplicar um golpe milionário no agronegócio de Rio Verde, no sudoeste goiano. O prejuízo estimado aos empresários do setor chega a R$ 10 milhões.

A Operação Farmers, como foi batizada, resultou na prisão de oito suspeitos e na realização de 19 buscas e apreensões em cidades de Goiás, Paraná, São Paulo, Distrito Federal e Espírito Santo. Em Paranaguá, três suspeitos foram presos (dois homens e uma mulher), entre eles o suposto chefe da organização criminosa. As identidades dos suspeitos não foram divulgadas.

Segundo a PCGO, o grupo criminoso recebia encomendas de fertilizantes de produtores rurais de diversas regiões do país, mas não efetuava as entregas, causando um prejuízo milionário aos empresários do setor. Em Paranaguá, o delegado Márcio Marques, de Rio Verde, coordenou as ações locais na manhã desta quarta-feira e falou com a imprensa. “Nosso principal alvo, o líder da associação criminosa responsável pelo golpe em Rio Verde, reside aqui em Paranaguá. Outros supostos envolvidos também foram presos. As prisões ocorreram sem resistência, e encontramos muitos elementos probatórios que comprovam a participação deles“, declarou.

Durante a operação, foram sequestrados bens de luxo, veículos e valores monetários, ainda em fase de apuração detalhada. “Além das cautelares de busca, apreensão e prisão, também houve o sequestro de bens e valores. A operação continua e agora vem a parte da formalização das cautelares cumpridas, bem como prisões em flagrante e demais procedimentos necessários“, acrescentou o delegado.

As investigações continuam em andamento, e a Polícia Civil trabalha para identificar todos os envolvidos e garantir que os responsáveis sejam devidamente punidos, restituindo, na medida do possível, os prejuízos sofridos pelas vítimas.

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Segundo a PCGO, o grupo criminoso recebia encomendas de fertilizantes de produtores rurais de diversas regiões do país, mas não efetuava os pagamentos. Foto: Divulgação/PCGO

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