Curto circuito no cabo do computador teria provocado incêndio no edifício Lac Maison


Por Redação JB Litoral Publicado 02/05/2015 às 16h08 Atualizado 14/02/2024 às 07h29

De acordo com o proprietário do imóvel, o fogo começou pelo quarto e logo atingiu os outros cômodos. Funcionários conseguiram evacuar o prédio e ninguém ficou ferido. O incêndio no apartamento do sétimo andar do edifício Lac Maison, ocorrido na tarde de quinta-feira (30), pode ser sido provocado por um curto circuito no cabo do computador. As chamas atingiram rapidamente o apartamento, com vista para a Rua Rodrigues Alves, no bairro Costeira, o que dificultou ainda mais o trabalho do Corpo de Bombeiros. Apesar do susto, ninguém ficou ferido. O caso será investigado por peritos.

Segundo o proprietário, o fogo começou no quarto por volta das 17horas e 30 minutos. “Deixei o computador na tomada e fui tomar um banho. Quando saí, vi as chamas e corri para chamar ajuda”, relata o homem, que não quis ser identificado. Funcionários do prédio conseguiram evacuar o local com segurança. “No momento do incêndio, seguimos os procedimentos e subimos pelas escadas avisando os outros moradores. Conseguimos descer com todos com segurança pela escada. O sistema de combate a incêndio do prédio funcionou perfeitamente”, declarou o síndico do edifício, Edmilson Petrovski.

O advogado Paulo Charbub Farah, morador do local, revela o pânico dos moradores. “Ele (proprietário) correu pelos corredores gritando está pegando fogo”. Isso chamou a atenção dos outros moradores, que saíram com segurança. Foi um momento muito tenso”. O empresário Mohamed Kalil Hamud, morador do décimo andar, disse que não pensou duas vezes antes de entrar no prédio em chamas. “Na hora não pensamos em muita coisa. Achei que minha sogra estava lá e pensei em nossa cachorrinha também. Apenas cobri meus olhos e subi pelas escadas e tentei tirar todo mundo de lá. Foi assustador”.

Dificuldades de acesso ao apartamento

A equipe de reportagem do JB chegou ao local às 17 horas e 45 minutos. Além dos moradores que saiam do prédio, um caminhão dos Bombeiros, duas viaturas policiais e curiosos estavam no local. Pedaços da sacada do apartamento, assim como os vidros da janela caiam na calçada. Quinze minutos depois, chegaram três viaturas do Corpo de Bombeiros e começou a fase de análise do ambiente.

“Recebemos as informações e agora é avaliar o local e apagar as chamas o mais rápido possível, para que o fogo não atinja outros apartamentos”, explicou o cabo Eli. Pelas escadas de incêndios, os soldados subiam com máscaras e cilindros de oxigênio para combater o fogo. Às 18 horas e trinta minutos, através de comunicação por rádio, os soldados passavam as informações do ambiente. “A visibilidade é zero. Quebramos a janela da cozinha, mas ainda há muita fumaça”. Em terra, o síndico ajudava passando informações sobre a planta do apartamento. “Vocês precisam ir para o lado direito”.

O elevador do prédio só foi desativo às 18 horas e 34 minutos, após o porteiro notar, através das câmeras de segurança, que a água escorria pelo ascensor. Ainda havia luz no prédio e muita preocupação dos moradores. Na recepção, o proprietário do imóvel em chamas, comunicava seus familiares sobre o incidente que estavam viajando. “Eu estava com eles em São Paulo e voltei para trabalhar. Não queria estragar a viagem deles. Mas não tem outro jeito”. Por volta das 19 horas, o foco foi finalmente controlado.

A reportagem do JB encaminhou um pedido de informações ao comando do Corpo de Bombeiros para passar as informações do que poderia ter provocado o incêndio. Até o fechamento desta matéria, não houve retorno.