Familiares de Lauana Costa Correia, de 20 anos, desaparecida há quase um ano, realizaram buscas pelo corpo da jovem, na manhã desta quarta-feira (16), na floresta da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias no Estado do Paraná (FETIEP), no bairro Bom Retiro, em Matinhos. A operação teve apoio do Grupo de Operações e Salvamento Tático (GOST) do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil.
De acordo com informações apuradas pelo JB Litoral no local, os familiares desconfiam de que o corpo de Lauana esteja enterrado na floresta, devido à uma denúncia anônima. Com cães, os bombeiros realizaram buscas no terreno, que mede 50 mil mt², mas não encontraram nada.
“São cães de buscas de restos mortais. A Polícia Civil, através do inquérito instaurado, faz as investigações e diligências e, tendo um ponto de referência, nós nos deslocamos até o local para dar início aos trabalhos. Nesse caso, não é necessário peças de roupas para a busca, realizamos o trabalho fazendo varredura e esquadrinhamento da área”, explica o capitão do GOST, Luis Gustavo Pimenta.
Os familiares da jovem continuam as buscas de maneira particular e com recursos próprios. “Foi feita uma denúncia anônima para a Delegacia Civil de Matinhos dizendo que ela estaria enterrada aqui no FETIEP, próximo ao corpo do Braian, um rapaz que foi encontrado recentemente aqui”, conta a mãe Roseliane Ramos Costa.
Desaparecida há quase um ano
No dia 17 de março de 2021, quando Lauana ainda tinha 19 anos, o então companheiro disse que a jovem pediu R$ 20 para comprar cigarro e desapareceu. A mãe contou à reportagem que o último contato foi feito por meio do celular e, depois, ela não foi mais vista.
“Infelizmente, ela estava envolvida com droga, então não sei dizer o que pode ter acontecido. O relacionamento dela também era bem conturbado, bem difícil, eles brigavam bastante”, diz Roseliane.
Ela também comenta que o relacionamento conjugal da filha era conturbado. “Ela vivia reclamando pra mim, às vezes chegava marcada em casa e eu falava várias vezes pra ela sair daquela casa onde ela morava e ela não queria”, lamenta.
Ponto de desova
O terreno onde foram feitas as buscas já é conhecido como um “ponto de desova” na cidade, segundo os moradores. Recentemente, o corpo do jovem Braian Amantino, de 22 anos, foi encontrado em uma rasa, na área.