Operação “Deusa da Vingança”: mulher líder de facção criminosa no Litoral é presa em Curitiba


Por Redação
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Os mandados são pelos crimes de tráfico de drogas, associação criminosa, homicídio e posse/porte ilegal de arma de fogo. Foto: Divulgação MPPR

Na manhã desta quarta-feira (23), o Ministério Público do Paraná (MPPR), por meio do Núcleo Regional de Paranaguá do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), cumpriu um mandado de prisão contra Gislaine Dembiski de Carvalho, conhecida como “Nega”, apontada como uma das principais lideranças de uma facção criminosa que opera no Litoral do Paraná e também em outros estados, como Santa Catarina. Além disso, ela é suspeita de ordenar diversos homicídios nas regiões citadas, bem como garantir o financiamento e logística necessários para as ações criminosas. A prisão foi realizada em uma residência no bairro Pinheirinho, em Curitiba.

Gislaine Dembiski de Carvalho,
conhecida como “Nega”. Foto: Divulgação

A ação faz parte da Operação Nêmesis, que significa “Deus da Vingança”, coordenada em conjunto com a Polícia Militar do Paraná (PMPR), contando com a atuação da Diretoria de Inteligência, da Agência Especial de Inteligência do Batalhão de Choque, e do Comando de Operações Especiais (COE). No momento da prisão, as equipes cumpriram mandados de busca, apreendendo celulares, joias e documentos que serão analisados durante as investigações em andamento.

A prisão foi realizada em uma residência no bairro Pinheirinho, em Curitiba. Foto: Divulgação MPPR

Contra Gislaine, havia três mandados de prisão em aberto, dois emitidos pelo Judiciário do Paraná e um pelo de Santa Catarina, pelos crimes de tráfico de drogas, associação criminosa, homicídio e posse/porte ilegal de arma de fogo.

Ela já havia sido alvo de outras operações policiais, como as Operações Rio e Alcântara, e chegou a ser presa anteriormente, mas foi liberada do sistema prisional sob monitoração eletrônica. No entanto, pouco tempo após sua liberação, ela rompeu o equipamento de monitoramento e permaneceu foragida até agora.

A operação resultou da colaboração de diversas equipes de inteligência da Polícia Militar e do GAECO, que conseguiram localizar o paradeiro da investigada após um trabalho minucioso.

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