Aprovado: aos 38 anos, Rudão Gimenes é reeleito em Pontal do Paraná e vai governar a cidade mais uma vez


Por Flávia Barros
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Rudão é reeleito em Pontal e cenário de 2020 se repete, com derrota de Rossi nas urnas. Foto: Divulgação

Ele é empresário, casado, e, quando ainda era estudante, viu o pai, o médico Rudisney Gimenes, lutar pela emancipação de Pontal do Paraná, disputar duas eleições (1996 e 2000), perder, mas vencer as duas seguintes, em 2004 e 2008. Rudisney Gimenes Filho (MDB), o Rudão Gimenes, nunca tinha se candidatado e venceu logo na primeira eleição, em 2020, aos 34 anos, sendo o prefeito mais jovem de Pontal do Paraná. A gestão foi aprovada pela população pontalense, que o reelegeu, agora com 38 anos, e a vice-prefeita, professora Patrícia Millo Marcomini (PSD), de 47 anos.

Ao fim da apuração, Rudão Gimenes teve 53,56% dos votos válidos. Foram 9.081 votos no total, contra os 6.234 que o elegeram na eleição passada.

TRAJETÓRIA

Formado em Direito, casado com a cirurgiã-dentista Bruna Mariotti, com quem namorou desde a juventude, Rudão é pai do pequeno Pedro, sempre presente na agenda política, assim como a esposa Bruna. Ele perdeu o pai, sua referência na política, em 2016, em decorrência de complicações de um câncer de estômago.

A primeira e atual gestão de Rudão, de 2021 a 2024, foi marcada por obras de infraestrutura, ampliações e melhorias na Educação, Saúde e Segurança Pública, e termina com outras grandes parcerias com o Governo do Estado prontas para saírem do papel, como a nova orla da cidade e as obras viárias entre Pontal e Matinhos, além do acesso à rodovia BR-277.

O novo mandato (2025 a 2028) foi conquistado pela Coligação Pontal Não Pode Parar, composta pelas legendas Movimento Democrático Brasileiro (MDB), Progressistas (PP), Partido Liberal (PL), Partido Social Democrático (PSD), Podemos (Pode) e União Brasil (União). 

NOVAMENTE

Mais uma vez, Rudão Gimenes derrotou nas urnas o candidato que governou Pontal do Paraná após os dois mandatos do seu pai, Rudisney Gimenes. Edgar Rossi (Novo) foi eleito no pleito de 2012, mas não conseguiu a reeleição em 2016. Ele tentou novamente em 2020, mas perdeu justamente para Rudão, que teve, na ocasião, 45,79% da preferência dos eleitores, com 6.234 votos, contra os 5.528 votos (40,61%) destinados a Rossi.

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