Portos do Paraná capacita profissionalmente moradoras de Piaçaguera


Por Publicado 05/02/2022 Atualizado 17/02/2024

A Portos do Paraná, em parceria com o Serviço Social do Comércio (SESC), dá sequência nesta semana na promoção de cursos que visam a capacitação e o desenvolvimento de ações que possam gerar renda para moradores das comunidades que estão nas áreas de abrangência dos portos paranaenses. Desta vez, ensinando corte e costura para 10 alunas da ilha de Piaçaguera.

A ação está alinhada ao programa de Educação Ambiental da empresa pública, como ação de compensação da licença ambiental de operação, liberada pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).

Jaqueline Dittrich, bióloga e analista portuária da Portos do Paraná, conta que a demanda surgiu das próprias moradoras da comunidade de Piaçaguera. “Foram elas que solicitaram essa capacitação específica. Diante disso, foi estabelecida uma parceria entre a CIA Ambiental, empresa contratada da Portos do Paraná para gerir programas ambientais, e o SESC. Vamos todos os dias ao encontro delas de barco, trazemos ao SESC, onde encontram toda estrutura de curso e almoço, e depois as levamos de volta para Piaçaguera”, enfatiza.

É muito importante o investimento da Portos do Paraná na comunidade. Não é só um curso de corte e costura, estamos ensinando elas a ter uma opção de emprego, que gera renda. Penso que essa é a forma de investimento mais efetivo e concreto que possa existir junto à comunidade”, afirma o gerente executivo do SESC Paranaguá, Joel Viana Rabello.

O curso tem grade horária de 30 horas, de segunda à sexta. O primeiro contato das alunas é com os maquinários, tanto domésticos, quanto industriais. Elas aprendem a operar as máquinas de overlock, galoneira e a reta industrial.

Posteriormente, aprendem a reconhecer tecidos, construir camisas, gola e colarinho, bolso, aplicação de zíper e elástico, elaboração de almofadas e bolsas, entre várias outras aplicações. “São todas alunas bem dedicadas, muitas com intenção de dar continuidade ao curso, gerando renda para suas famílias“, conta Cristiane Salomão de Oliveira, orientadora de atividades do SESC.