Fonte: Secom – Portos do Paraná
Um ano após os primeiros casos confirmados de Covid-19 no Estado, a Portos do Paraná reuniu, nesta sexta-feira (12), representantes dos principais sindicatos da atividade portuária e reafirmou seu compromisso com a saúde e segurança de todos os trabalhadores. Além do investimento em equipes de saúde 24 horas, disponibilização de álcool em gel, torneiras e sabonete líquidos, entre outros, a empresa pública também está empenhada na vacinação prioritária da categoria, que atua numa atividade essencial e que não parou durante a pandemia.
“Os portos de Paranaguá e Antonina são os mais eficientes do Brasil, por conta de muita tecnologia, investimento, mas essencialmente da competência dos trabalhadores. Eles têm enfrentado a pandemia com muita dedicação e não deixam o porto parar. Os insumos para a vacina, alimentos e peças chegam e saem pelos portos do Paraná e são os trabalhadores responsáveis por colocar e tirar essa carga dos navios, então precisamos ter um cuidado especial”, destacou André Pioli, diretor de Desenvolvimento Empresarial.
De acordo com ele, todas as reivindicações colocadas na mesa foram registradas e terão soluções analisadas pela Portos do Paraná, mas a grande preocupação fica por conta da vacinação. “Nós sabemos que os portuários estão numa lista de prioridades, porém a vacina está chegando com uma dificuldade muito grande para atender a todos os grupos prioritários e, tão logo cheguem, todos serão vacinados”, apontou o dirigente.
Segundo o secretário do Trabalho e Assuntos Sindicais da Prefeitura de Paranaguá e também estivador, João Antônio Lozano Batista, o aumento dos casos de Covid-19 preocupa os trabalhadores. “Sabemos que a renda da cidade de Paranaguá depende muito do porto e nós, como categorias essenciais, viemos fazer reivindicações sobre a pandemia para que tenha algumas melhorias porque, com a nova onda da Covid, a gente se preocupa muito”, justificou.
Além da questão da vacina, os sindicatos também pediram a instalação de banheiros químicos, quando houver operações especiais, e mais segurança no trabalho. “Essa reunião foi importante com a diretoria atendendo algumas reivindicações, ouvindo e trazendo algumas respostas e, nós como diretoria, viemos trazer algumas demandas do trabalhador”, analisou Oziel Felisbino, presidente do Sindicato dos Arrumadores.
De acordo com o diretor de Operações Portuárias Luiz Teixeira da Silva Júnior todos os pedidos serão estudados.
Também estiveram presentes, representantes da Federação Nacional dos Estivadores (FNE), Copadubo e dos sindicatos dos Transportadores Autônomos, Bloco, Conferentes, Trabalhadores da Portos do Paraná (Sintraport), Vigias Portuários e Arrumadores, além do vereador e também arrumador, Ezequias Rederd, o Maré.