A Rocha – Terminais Portuários e Logística, empresa parnanguara que se destaca como uma das principais atuantes na prestação de serviços de movimentação e armazenagem de produtos e operação portuária está realizando, nesta semana, no porto de Paranaguá, uma operação diferente. O navio Penguin Arrow, com bandeira das Bahamas, que atracou na noite de domingo (02), no berço 215, está trabalhando, simultaneamente, com dois tipos de cargas. Ao mesmo tempo que descarrega três mil toneladas de malte, é embarcada 47.758 toneladas de celulose – a segunda maior quantidade do produto movimentada no porto paranaense.
Segundo Jorge Magalhães, superintendente comercial da Rocha, realizar qualquer tipo de operação é um desafio, pela natureza da atividade. “A simultaneidade duplica os pontos de atenção, mas a Rocha possui o diferencial de ter uma equipe robusta e experiente e infraestrutura especializada para poder atender esse tipo de demanda e os diferentes segmentos”, afirma.
Ao longo de mais de 155 anos de existência, a empresa se tornou referência, gerenciando toda a cadeia logística de operações portuárias, considerando operações de graneis sólidos e líquidos de importação e exportação, além de produtos industrializados, movimentação e estocagem de cargas em geral e conteinerizadas em todo Brasil.
A operação do Penguin Arrow foi iniciada na segunda-feira (03), mas o carregamento só deve ser concluído na quinta (05). O embarque da celulose foi credenciado pela Klabin, proprietária da carga. O diretor de operações da Portos do Paraná, administradora do porto de Paranaguá, Luiz Teixeira da Silva Júnior, comenta que a operação simultânea exige muita coordenação. “Esse tipo de operação não é comum. Sua efetivação depende do plano de carga e descarga feitos pelo armador e executado pelo operador das cargas. O maior desafio é sincronizar os movimentos de carga e descarga. É preciso um bom planejamento”, diz.
Exportação
De acordo com a Klabin, esse é o segundo maior embarque de celulose realizado no porto de Paranaguá, e a China é o principal comprador do produto. “Nesse caso, especificamente, como o grande volume vai para a China e tínhamos dois navios programados para carregar, com datas próximas, conseguimos mandar todo o volume concentrado em um navio só”, explica Gerson Ferreira, coordenador de Logística Internacional da empresa.
Um navio levaria 20 mil toneladas no final de julho e outro, 25 mil toneladas no início de agosto. Segundo o Gerson, além da Ásia (China), a Europa também é destino da celulose embarcada.
Segundo ele, desde o início da operação de celulose, nos portos do Paraná, se destaca a qualidade da mão de obra aplicada. “Essa possibilita qualidade no manuseio da carga e também alcançando ótimos resultados, dando total segurança. A operação requer muita mão de obra dos trabalhadores portuários avulsos, o que traz benefícios ao município e à população”.
Com informações da AEN