Presos ajudam na reconstrução do Colégio Arthur Miranda Ramos para reduzir a pena


Por Redação JB Litoral Publicado 25/06/2018 às 04h10 Atualizado 15/02/2024 às 03h36

Iniciativa de inclusão social do Governo do Paraná, que neste ano já reformou 49 escolas na capital e Região Metropolitana de Curitiba, o Programa Mãos Amigas, na sexta-feira (15), esteve no Colégio Estadual Drº Arthur Miranda Ramos, em Paranaguá, realizando serviços emergenciais, uma vez que os estudantes estavam sem aulas por falta de energia elétrica.

Realizado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (FUNDEPAR) e pela Secretaria da Segurança Pública e Administração Penitenciária (SESP), por intermédio do Departamento Penitenciário (DEPEN), com interveniência da Paraná Educação, o Mãos Amigas consiste na utilização de apenados do Sistema Penitenciário semiaberto para execução de serviços de manutenção, conservação e reparos de unidades escolares e de imóveis do patrimônio público, conferindo-lhes oportunidade de participação ativa junto à sociedade e redução de sua pena.

Implantado desde 2012, o Mãos Amigas atendeu o Colégio localizado no Jardim Samambaia, por conta de problemas na rede elétrica e no sistema hidráulico e os detentos refizeram todo o sistema elétrico, instalaram novos disjuntores, colocaram cabeamentos novos e fizeram a canalização da água pluvial, direcionando-a para a rua, sanando o problema.

O Coordenador do Programa Mãos Amigas, Nabor Bettega Junior, esteve presente para vistoriar e acompanhar o andamento da obra.

O Programa parte do princípio de que oferecer uma infraestrutura adequada, um ambiente confortável e agradável melhora o processo de ensino e aprendizagem, proporcionando aos estudantes uma educação de qualidade.

Esta não é a primeira vez que o Programa vem para o litoral. Em abril do ano passado, detentos concluíram uma obra no Colégio Estadual Sully da Rosa Vilarinho, em Pontal do Paraná. A unidade escolar recebeu nova entrada de energia padrão Copel, substituição do poste, novos cabeamentos subterrâneos e quadros de distribuição internos, além de reparos na rede interna de energia. “Eles resolveram o problema em nove dias. A equipe nos atendeu com muita força de vontade, e em uma semana e meia de trabalho tudo estava concluso”, disse a Diretora do colégio Elaine Denig.