Protesto dos caminhoneiros reflete no Porto de Paranaguá e diminui operações de granéis em 27%


Por Redação JB Litoral Publicado 24/05/2018 às 19h35 Atualizado 15/02/2024 às 03h04

O protesto dos caminhoneiros, que ocorre em todo o país e chegou ao 4º dia nesta quinta-feira (24), está refletindo nas operações de granéis vegetais e fertilizantes no Porto de Paranaguá, no litoral do Paraná, conforme a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa).

Até esta manhã, as operações de granéis – como soja, milho e trigo, por exemplo – tinham diminuído 27%. Ou seja, a movimentação diária caiu de 150 mil toneladas 110 mil toneladas.

Os estoques de grãos estão na metade da capacidade total do porto, diz a Appa.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Polícia Rodoviária Estadual (PRE) contabilizaram mais de 180 manifestações nas estradas do Paraná nesta tarde.

Exportação e importação

O Porto de Paranaguá registrou uma queda nas exportações de granéis. Conforme a Appa, o número caiu de 85 mil toneladas diárias para 60 mil toneladas.

Além disso, segundo a Appa, a importação de fertilizantes foi interrompida em berços de atracação em que o transporte da carga é feito por caminhões.

Os berços de descarga de adubos que operam com esteiras são os únicos que estão funcionando. Portanto, também houve diminuição do desembarque de fertilizantes: de 25 mil toneladas ao dia para 10 mil toneladas.

Movimentação mantida

A Appa informou que a movimentação de granéis líquidos manteve a média diária de 40 mil toneladas, pois os desembarques seguem normais enquanto os tanques dos terminais não estiverem completos.

Fonte: G1 Paraná