Obras na residência do governador na Ilha das Cobras atingem 30%


Por Agência Estadual de Notícias - AEN Publicado 03/12/2021 às 16h33 Atualizado 16/02/2024 às 20h48

A reforma do Parque Estadual Ilha das Cobras, local que abrigava a residência oficial de veraneio do Governo do Estado, atingiu a marca de 30% das obras. A última medição, no final do mês passado, apontava que já foi realizada boa parte da demolição prevista, reparos no telhado, intervenção de piso e forro, hidráulica e elétrica, entre outros serviços.

No local, será implantada a Escola do Mar, um espaço para o ensino da gastronomia, turismo e educação ambiental, com a finalidade de ofertar qualificação para a população que vive no litoral do Paraná. O investimento, por parte da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e Turismo (Sedest), é de R$ 2,2 milhões.

Do montante, R$ 1,8 milhão será utilizado na reforma estrutural das cinco edificações existentes no local e outros R$ 400 mil na elaboração do plano de manejo do parque. Os recursos são oriundos de medidas compensatórias de licenças ambientais emitidas pelo órgão.

Para o secretário Márcio Nunes, além de uma nova proposta para o turismo, as obras respeitam a conservação do meio ambiente. “É uma oportunidade para que as famílias, especialmente do Litoral, possam se aprimorar, o que vai aumentar a geração de emprego e renda à população tradicional. Teremos um novo espaço sustentável, com foco na educação ambiental”, disse.

Segundo o diretor de Políticas Ambientais da Sedest, Rafael Andreguetto, é o plano de manejo que vai nortear a melhor maneira de uso da edificação, dentro das premissas estabelecidas pelo Estado. “O Parque é um local com uma riqueza ambiental imensa, no meio da Baía de Paranaguá, entre o Parque Nacional de Superagui e o Parque Estadual da Ilha do Mel. Então, ele acaba sendo um grande berçário e ponto de descanso da fauna, como as tartarugas”, disse.

Ele destaca, ainda, que o plano de manejo servirá também para dar embasamento ao convênio que será assinado com a instituição que administrará a Escola do Mar. “Vai haver uma interface entre quem vai lá para visitação, com área de pesquisa e podendo buscar capacitações, que denotem e valorizem toda a cultura caiçara, a preservação e a conservação ambiental”, destacou.

São 52 hectares de área remanescente de Mata Atlântica. A estrutura do local conta com trapiche, casa de força, espaço de apoio, alojamento de pesquisadores, residências do guarda e a casa principal.